Dois jornalistas morreram durante cobertura da Copa do Qatar. Na última sexta-feira, 9, Grant Whal, repórter dos Estados Unidos, teve um mal súbito após a partida entre Holanda e Argentina; e no sábado, 10, a TV Al Kass, do Qatar, comunicou a morte do fotojornalista Khalid Al-Misslam, mas sem divulgar a causa.
Wahl, que tinha 48 anos, passou mal na tribuna de imprensa do estádio Lusail, durante a prorrogação do jogo, que terminou com vitória argentina nos pênaltis. Ele caiu e, segundo a imprensa, foi atendido por uma equipe, mas morreu no local. Segundo o G1, Wahl chegou a receber massagem cardíaca e deixou o estádio de maca, mas não resistiu.
O profissional estava em sua oitava cobertura de Copa do Mundo. No início do mundial ele foi “brevemente” detido por usar camisa com as cores do arco-íris em apoio à comunidade LGBTQ em um país onde as relações entre pessoas do mesmo sexo são ilegais.
Já Khalid fazia parte do departamento de criatividade da emissora catari e teve um breve texto publicado por ela ao comunicar a morte: “Com enorme tristeza, e corações que acreditam na vontade e no destino de Deus, os canais Al Kass Sports lamentam a morte”.
قنوات الكاس تنعي وفاة خالد المسلم المصور بإدارة الإبداع، تغمده الله بواسع رحمته واسكنه فسيح جناته pic.twitter.com/OC3yo7o5lG
— قنوات الكاس (@alkasschannel) December 10, 2022