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Elon Musk recua em processo contra a OpenAI

Foto: Reprodução/Internet

Crítico mordaz da criadora do ChatGPT, o bilionário Elon Musk retirou ontem, 11, um processo que havia movido contra a OpenAI e o seu CEO, Sam Altman, há pouco mais de três meses.

Os advogados do empresário solicitaram que um tribunal na Califórnia arquivasse o processo. No entanto, a ação foi retirada sem deferimento, o que, de certa forma, não põe um fim completo ao caso, uma vez que o processo pode ser reapresentado em outro momento.

O recuo de Musk ocorre um dia antes de uma audiência que estava marcada para esta quarta-feira, 12, na qual um juiz iria ouvir a argumentação da OpenAI para que o processo fosse arquivado.

Em linhas gerais, o CEO de SpaceX, Tesla e Neuralink acusava a startup de ter abandonado o seu propósito original de desenvolver modelos de Inteligência Artificial (IA) para o benefício da humanidade e se direcionado à obtenção de lucros. Inclusive, chegou a dizer que o laboratório tinha se tornada um braço lucrativo para a Microsoft, a principal investidora da empresa.

Vale lembrar, Musk fundou a OpenAI em 2015, ao lado de Sam Altman e Greg Brockman, que também continua na empresa. O bilionário deixou a startup em 2018, por divergências que envolvem o financiamento da organização.

 

Polêmica com a Apple

Apesar de ter recuado no processo, Musk entrou em nova polêmica com a OpenAI nesta semana. Na segunda-feira, 10, a Apple anunciou a integração do ChatGPT com seus dispositivos, incluindo celulares iPhone.

Em seu perfil no X (antigo Twitter),rede social da qual é dono, Musk criticou a big tech e disse que proibirá a entrada com aparelhos da Apple em suas empresas.

“É evidentemente absurdo que a Apple não seja inteligente o suficiente para criar sua própria IA, mas seja de alguma forma capaz de garantir que a OpenAI protegerá sua segurança e privacidade!”, escreveu Musk. “A Apple não tem ideia do que realmente está acontecendo quando entrega seus dados à OpenAI. Eles estão vendendo você rio abaixo”, acrescentou.

O empresário ainda classificou a parceria entre as empresas de uma “violação de segurança inaceitável”.

 

*Texto de Eduardo Vasconcelos do Portal Tele.Síntese

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