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Esperidião Amin muda estratégia e atira para todos os lados

O senador Esperidião Amin (PP) deu uma entrevista para a rádio Som Maior, de Criciúma, na segunda-feira, 5, e se mostrou mais combativo, diferente dos primeiros 22 dias de campanha política quando vinha tendo, principalmente nos debates, uma postura amigável e muito respeitosa contra todos os outros candidatos ao governo de Santa Catarina.

Adelor Lessa destacou a vibração de Amin na campanha e ele respondeu que “esse é último baile, a última dança”. Se eleito, Amin já afirmou que não disputará mais nenhuma eleição em 2026, ano que também termina o seu mandato no Senado Federal.

O senador disse que o povo catarinense sempre foi e é melhor que o seu governo. Amin disse que ele e todo mundo tem o dever de dizer algo, pois não podem repetir erros de votar num número, se referindo a Moisés nas eleições de 2018.

Quando perguntado qual explicação daria para o eleitor quando dizem que ele governa para Florianópolis, Amin disse que ele e todos os candidatos têm que dar explicações. Sobre ele, disse que vai explicar por que ainda quer ser governador.

Sobre Moisés (Republicanos), Amin falou que o governador tem que responder sobre várias perguntas que são feitas e não tem respondido. Sobre Gean Loureiro (UB), o senador falou que o ex-prefeito tem que explicar sobre o sexo feito em lugar errado e do fato de ter sido o único prefeito da Capital preso até hoje.

Sobre Jorginho Mello (PL), Amin foi mais irônico dizendo que o candidato do PL tem que explicar por que ele participou do governo da presidente Dilma (PT), nomeando desde 2014 o superintendente do Dnit/SC.

“E agora a imprensa divulga que ele entrou com uma ação pra tirar a fotografia da Dilma da vida dele. Isso é uma coisa Stalinista né, apagar gente da fotografia”, falou Amin.

Ainda sobre Carlos Moisés, Amin disse, sobre o caso dos Respiradores, que “não existe crime sem autor. Só nos debates de Criciúma essa pergunta foi feita três vezes. Quando você reconhece que houve um erro sob a sua jurisdição, lhe compete apurar e apontar o culpado e isso não aconteceu até hoje”.

Ele conta que, se for governador, vai recriar as Regiões Metropolitanas para que as cidades decidam sobre as suas demandas. Nessa fala, ele deixa transparecer que o Plano 1000 ou algo parecido deve continuar.

Amin afirmou que as rodovias BR 285, a serra do Corvo Branco, no Norte catarinense, e a BR do Faxinal, no Sul, serão terminadas porque ele sabe como fazer. Sobre colocar dinheiro do estado nas BRs federais, Amin disse que fará, mas abatendo a dívida que o estado tem dom a união.

Sobre o apoio do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), a candidatura de Carlos Moisés e o presidente da Câmara de Vereadores de Içara, Itamar da Silva (PP), que está com Gean Loureiro, Amin falou que todos os partidos em 2022 estão fracionados ou pelo menos sofrem algum tipo de fratura.

“O fato é o seguinte: a candidatura do 11 era o grande sonho do 11. Quem não puder navegar no 11 é que tem que dar explicações e não o Esperidião”, completou.

Sobre a saúde, Esperidião diz que quem prometeu o fim da “ambulancioterapia” desconhece a realidade. Ele promete reduzir a distância das viagens implantando a regionalização da saúde nos serviços de média e alta complexidade.

No fim da entrevista Amin lembrou que nessa terça-feira, 6, vai fazer 4 anos da facada dada por Adélio Bispo no presidente Jair Bolsonaro, que está buscando a reeleição em 2022.

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