Nessa segunda-feira, 28, um homem despistou a segurança e entrou no gramado da partida entre Portugal e Uruguai, na Copa do Mundo, com uma bandeira com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBTQIA+.
Além da bandeira, o torcedor usava uma camisa com frases políticas. A parte de trás tinha escrito “respeito pelas mulheres iranianas”, enquanto a parte da frente dizia “salvem a Ucrânia”.
A transmissão foi interrompida pela Fifa e não mostrou a invasão do torcedor. Logo que ele entrou em campo, as câmeras passaram a mostrar os torcedores e jogadores. Foi ao ar apenas o momento em que a bandeira foi recolhida pela árbitro (foto).
Na TV Globo, Luis Roberto narrou o que estava acontecendo no estádio, no entanto, não soube identificar a bandeira.
“Normalmente a Fifa evita mostrar quando há invasão de campo. Dos jogos que eu fiz, essa é a primeira invasão. A pessoa que invadiu já foi controlada pelos policiais do Qatar. A segurança não é feita como nos estádios do Brasil. Ele entrou com uma bandeira, não chegou a desfraldar, uma bandeira pequena. Eu não consegui decifrar. Se alguém conseguir, por favor”, pediu ele.
Já no SporTV, segundo o site Notícias da TV, Luiz Carlos Jr. comentou que a bandeira LGBTQIA+ era alvo de manifestações no Qatar, país em que a homossexualidade é crime.
“É a bandeira do arco-íris, alvo de muito questionamento e protesto aqui. Seleções europeias não puderam entrar com a braçadeira. Temos leis severas no Qatar que condenam o homossexualismo, então foi um protesto feito numa Copa cercada de muita controvérsia”, pontuou o narrador.
