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Governo de SC faz alerta sobre aumento de casos de dengue no estado

Foto: Rodrigo Nunes / Ministério da Saúde

2022 já registra o maior número de casos de dengue em Santa Catarina. Conforme o último informe epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), já são 32.206 casos confirmados da doença – desses, 28.752 são autóctones, ou seja, foram contraídos dentro do estado.

Além do aumento expressivo no número de casos, também já há o maior número de mortes por dengue: são 26 óbitos confirmados só em 2022. Durante todo o último ano, foram registrados sete óbitos por dengue e 19.133 casos da doença, sendo 18.752 autóctones.

“Santa Catarina vem passando por uma mudança no perfil entomológico relacionado à presença do Aedes aegypti, com a disseminação e manutenção do mosquito no território. Esta condição tem contribuído para a transmissão do vírus da dengue, inclusive em condição de surtos e epidemias nos últimos anos. Foram registradas nos anos de 2015, 2016, 2019, 2020, 2021 e, novamente, esse cenário vem ocorrendo em 2022 no estado”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE.

Diante desse cenário, o Governo de Santa Catarina destaca que é necessária a intensificação das ações de controle vetorial no estado, com o objetivo de reduzir os índices de infestação do mosquito e, consequentemente, a curva de transmissão da doença, com ações que devem ser realizadas de formas contínua e integrada, entre a vigilância epidemiológica e vigilância sanitária dos níveis regional e municipal.

Além disso, estão sendo intensificadas as ações por parte da Secretaria de Saúde, em relação a capacitação de profissionais para a classificação de risco e manejo clínico dos pacientes com suspeita de dengue.

Para a população, é necessário que na presença de sintomas, como febre, dores de cabeça, dores pelo corpo, dores atrás dos olhos, entre outros, procurar imediatamente um serviço de saúde para receber o atendimento oportuno e as orientações corretas dos profissionais.

“É preciso reforçar que a prevenção à dengue é um trabalho conjunto e continuo. Poder público e população precisam fazer a sua parte. Eliminar locais que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas por ele. E o Decreto 1.897 serve como mais uma ferramenta para atuação das equipes na ações de controle do mosquito”, salienta João Fuck.

Eliminar os criadouros

  • Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
  • Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
  • Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
  • Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
  • Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
  • Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
  • Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto;

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