Imagens montadas da vereadora Juliana Pavan (PSD) usando uma camiseta do PT, compartilhada por Matheus Rafaeli, que é gerente de resíduos sólidos da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento), fizeram com que a parlamentar acionasse a Justiça Eleitoral na segunda-feira, 17.
Ela diz que as imagens fazem parte de uma campanha de desinformação que tenta associá-la ideologicamente à esquerda, algo que nega veementemente. Juliana relatou também que na semana passada já foi alvo de uma campanha de mensagens falsas em massa querendo ligar a imagem dela à esquerda.
A assessoria da vereadora informou que todas essas tentativas de associá-la a esquerda já estão na mão dos juízes para uma investigação.
Imagina-se que essa campanha para tentar arranhar a sua imagem tenha a ver com a CPI que foi aberta na Câmara de Balneário Camboriú para investigar supostas irregularidades administrativas na autarquia.
“Ao contrário do prefeito e de seu grupo político, eu sempre fui de centro-direita. Mas respeito a todos, defendo a democracia e não espalho inverdades nem fake news. A tentativa de colar isso em mim é comprovadamente falsa, sendo a cara do desespero”, disse Juliana Pavan.
Ele fala também que “isso também demonstra insegurança e contradição, já que no histórico político do prefeito Fabrício de Oliveira mostra que ele foi filiado no PSB e PV, partidos que historicamente fazem alianças com o PT”.
Mesmo com os ataques, na semana passada, depois do tumulto na Câmara Municipal, Juliana recebeu o apoio do deputado estadual Carlos Humberto (PL) e também de Carlos Humberto Silva pai, que é pré-candidato a prefeito do Democracia Cristão.
O deputado estadual escreveu “conte com a minha solidariedade, sou vítima do mesmo sistema imposto em BC por uma minoria que agora se acham os imperadores da cidade, subiu para a cabeça. Força vereadora”.
Apesar de a eleição em Balneário Camboriú já ter seis pré-candidatos, a disputa deste ano parece mesmo que vai se resumir a candidatura governista de Peeter Lee Grando (PL), nome escolhido pelo prefeito Fabrício Oliveira (PL), e de Juliana Pavan, que começa a descolar dos demais.
O nome de Peeter Lee ainda não decolou na cidade e os problemas internos da igreja Bola de Neve, que ele e Fabrício fazem parte, ainda assombram a sua pré-candidatura. O Ministério Público se movimenta para saber o que realmente aconteceu com a verba destinada para a Casa das Anas, que recebe dinheiro da Prefeitura Municipal para abrigar mulheres vítimas de violência doméstica.
