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Justiça nega pedido de anulação da cassação do ex-vereador Maikon Costa

A Justiça da Capital negou nesta semana um mandado de segurança que pretendia anular a cassação do ex-vereador Maikon Costa, hoje no PP. Ele perdeu o mandato em março deste ano depois que o suplente Sargento Mattos (PL) entrou com um processo na comissão de Ética do legislativo alegando obstrução de seu mandato no tempo em que estava como vereador.

Em junho deste ano Maikon Costa tinha entrado com um pedido na Justiça para tentar anular a sua cassação sob a alegação de que a filha do procurador da Câmara de Vereadores, Antônio Chraim, que foi quem mediou todo o processo, tinha sido nomeada num cargo em comissão no legislativo justamente no gabinete do suplente que assumiu o seu mandato.

No mandado de segurança, Maikon relatou que Fernanda Meyer Chraim foi nomeada como assessora parlamentar no gabinete do vereador Bruno Becker (PSD) e isso, segundo Maikon, poderia ser interpretado como uma troca de favores.

A juíza Cleni Serly Rauen Vieira, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital, entendeu que a acusação de que o Procurador da Câmara teria agido com parcialidade e imoralidade ao obter um emprego para a filha, não são suficientes para invalidar o processo de cassação.

Na sessão de 4 de março deste ano a Câmara de Florianópolis aprovou a cassação de Maikon Costa por 17 votos favoráveis e 4 contrários, aceitando a denúncia e tirando o então vereador do seu mandato. Maikon tinha sido eleito em 2020 com 1796 votos.

 

Perseguição Política

 

Desde o andamento do processo na Comissão de Ética da Câmara, o ex-vereador Maikon costa alega que a sua cassação ocorreu por conta de uma perseguição política.

O fato principal no processo de cassação foi de que ele e Sargento Mattos discordaram da condução do mandato do suplente e os posicionamentos tomado por ele na Câmara Municipal.

Maikon sustenta a tese de que tudo começou quando houve uma divergência entre eles na denúncia contra o vereador Diácono Ricardo (PSD), que havia indicado o seu genro para um cargo na Câmara. Costa tinha formalizado no legislativo uma denúncia por crime de nepotismo, o que o suplente de vereador Mattos acabou não levando adiante quando assumiu o mandato.

“Todas as denúncias de corrupção que eu trouxe à Câmara, sem exceção, mais cedo ou mais tarde, viraram fatos, como foi a Presságio, como foi o Propinão”, declarou Maikon Costa.

 

 

 

 

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