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Luciane Carminatti culpa o Governo do Estado pela greve do magistério

No pronunciamento que fez na sessão de terça-feira, 23, na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Luciane Carminatti afirmou que se há turmas fechadas, escola estadual sem atendimento, alunos não indo para a escola, professores angustiados, diretor não sabendo o que fazer, a culpa é do governo do Estado.

“O magistério catarinense não está de braços cruzados, nunca esteve, independentemente de governo. Sempre fez luta, sempre se colocou de pé para ser reconhecido na sua profissão. De janeiro do ano passado até o dia 23 de abril de 2024 foram inúmeras as tentativas de negociação. Perdi a conta de quantas vezes o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que é o maior sindicato de trabalhadores em SC, apresentou pauta de reivindicação pedindo mesa de negociação”, discursou Luciane.

De acordo com a deputada, depois de muitas tentativas, somente nessa terça-feira é que o secretário Aristides Cimadon chamou o sindicato para a primeira reunião. “Esperou a corda estourar para receber o sindicato e sabe o que apresentou? É inacreditável”.

Na sua fala, a deputada estadual disse também que “sobre a alíquota dos 14% dos aposentados, que trabalharam 30 anos para perder 14% de seus salários, o governo disse que está tudo resolvido e não tem mais o que discutir. Sobre o concurso, disse que vai ter, mas não tem data, promessa que vem desde meados do ano passado. Sobre os planos de carreira, não fala, só diz que não pode fazer. Quando se fala em hora-atividade, diz que vai fazer, mas tem lei federal desde 2008. Então qual é a novidade, por que não cumpriu até agora?”.

O Governo do Estado foi procurado para rebater a fala da deputada do PT, mas até esse momento não encaminhou nenhuma resposta.

Entrevista de Vânio Boing

Na terça-feira, 23, o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing, afirmou que o Governo de Santa Catarina está disposto a retomar as negociações com os profissionais da Educação que declararam greve assim que as atividades forem retomadas normalmente nas escolas estaduais.

Boing explica que, das quatro reivindicações feitas pelos servidores, três já foram atendidas no final de 2023, quando o Governo do Estado anunciou o maior concurso da história da Educação de Santa Catarina.

Disse também que o Governo aumentou o valor do vale-alimentação e revogou a cobrança de 14% dos servidores inativos. A principal reivindicação, contudo, seria a descompactação do plano de cargos e salários.

Ouça na íntegra a entrevista de Vânio Boing:

 

 

 

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