Com as eleições municipais a vista, muitos partidos e políticos estão cogitando novas possibilidades para conseguirem abocanhar prefeituras no Estado.
Mesmo dentro das legendas a disputa pode ser silenciosa, mas existe e em partidos como MDB e Novo surge balões de ensaio para ver a aceitação do eleitor.
No fim de 2022 o nome do deputado federal reeleito Gilson Marques (Novo), que tem sua base eleitoral na cidade de Pomerode, foi cogitado para disputar a cadeira de prefeito na cidade de Blumenau, já que Odair Tramontin teve que se desfiliar do partido para poder voltar as suas funções no judiciário catarinense.
Mas Tramontin, depois da disputa ao Governo do Estado no ano passado, deve se aposentar em julho próximo e deve voltar ao partido Novo para concorrer a prefeito de Blumenau em 2024.
Com isso, Gilson Marques, a procura de uma exposição maior para em 2026 tentar a disputa ao Senado, já cogita disputar a Prefeitura de Florianópolis, pois seria uma vitrine muito interessante, mesmo que a vitória não venha.
PASSANDO VERGONHA
Já o MDB de Blumenau convidou o deputado estadual e ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, para concorrer a prefeitura da cidade em 2024.
Como o deputado concorreu a prefeitura da sua cidade em 2020, o entendimento jurídico é que ele estaria impedido por conta da Lei do Prefeito Itinerante, que a lei que impede um prefeito que renunciou a prefeitura de uma cidade para disputar a eleição na outra.
Já o MDB blumenauense acredita que Lunelli não se enquadraria nessa lei por ter vencido a eleição para uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado.
Mas o convite não deve ter brilhado os olhos de Lunelli, pois o MDB de Blumenau não é mais um partido forte na cidade e o trabalho vem sendo feito mais para apequenar a legenda do que para fazê-la crescer.
Desde 1992, quando Renato Vianna venceu a eleição para prefeito, o MDB de Blumenau não tem conseguido lançar candidatos a prefeito e há duas legislaturas o partido sequer consegue elegeu um vereador na cidade.
Portanto, o MDB de Blumenau, que tem vivido de cargos na Prefeitura por conta de alianças que diminuíram a legenda, prefere buscar alguém de peso do que começar uma reconstrução sólida que faça com que o MDB volte a ser um partido forte no município.
