Andar a pé em algumas ruas e avenidas de Floripa não é tarefa para fracos. O perigo pode estar em cada esquina, sinaleira e mesmo na faixa de pedestres.
A mais tradicional pista de corridas de veículos é a Beira-Mar Norte. Para se ter uma ideia da gravidade basta ficar alguns segundos vendo o semáforo quando ele muda para vermelho. Sempre tem dois ou três veículos em alta velocidade furando o sinal
Fora o barulho. Motos de baixa cilindrada fazem roncam mais que as potentes. E essas andam quase sempre acima de 120 km por hora.
Se cruzar avenida nas faixas de pedestres exige cuidado fora delas é um convite a ser atropelado. Semana passada uma senhora de 70 anos foi atingida por um carro quando atravessava a pista próximo a estação de bombeiros e foi arremessada a 100 metros de distância, segundo a polícia.
Morreu na hora, infelizmente.
A segurança também preocupa nas ruas do centro. O jornalista da NSC, Renato Igor, escreveu sobre o perigo de andar pela avenida Mauro Ramos a partir do final da tarde. Ladrões foram filmados furtando uma academia de ginástica. Homens em situação de rua perambulam por ela, às vezes de maneira agressiva com quem nega dinheiro.
A polícia diz que mais de uma centena de bandidos foram presos. Mas isso não parece suficiente. É só andar nas ruas e constatar. O sentimento é de insegurança conta muito.
Solução
A linguagem universal que motoristas/velocistas entendem é a multa, a partir de radares que vigiam. A Beira Mar já teve câmeras para monitorar os apressadinhos. Mas foram retirados depois de campanhas que diziam que eram só fonte de arrecadação.
A solução que dói no bolso, infelizmente, é o que funciona rapidamente, não só aqui, mas nas ruas e estradas dos Estados Unidos e Europa.
Fardão

Ser membro da Academia Brasileira de Letras, ABL, seria uma honraria ao talento dos escritores – homens e mulheres – brasileiras, mas não é o que se vê na lista de acadêmicos.
Recentemente a jornalista Miriam Leitão foi indicada para receber o fardão, na instituição que é presidida pelo seu colega de Globo, Merval Pereira.
Sobre isso, o jornalista gaúcho Tibério Vargas Ramos escreveu semana passada:
“Lembro-me das três derrotas de Mário Quintana para indicação à Academia Brasileira de Letra. Morreu sem o fardão, mas como um dos maiores poetas brasileiros. Academia sem Quintana, Érico, Nelson Rodrigues, mas com Sarney, Merval, Gil, Fernanda e Miriam.”
A coluna assina embaixo.
Palhaçada

Um vídeo sobre uma suposta outra eleição para a ABL viralizou na internet. O eleito seria o palhaço Tiririca.
Ídolo

O ex-jogador e ídolo do Avaí, Flávio Roberto, sofre de demência fronto temporal. A família está publicando um vídeo comovente sobre a carreira dele, até o problema de saúde . E pede ajuda para custear o tratamento que requer muita atenção. Quem quiser colaborar pode acessar: www.vakinha.com.br/5479705.
Esquecimento?

O show que marcou os 60 anos da Globo foi muito bem produzido. E mostrou a força da emissora ao juntar no palco inúmeros artistas e esportistas. Só não foram entendidas duas ausências: a de Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho), criado do que era chamado padrão Globo de qualidade com Walter Clark, e Guga Kuerten, o maior tenista brasileiro de todos os tempos.