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O legado Bonner

William Bonner se despediu de Porto Alegre, ontem, depois de dez dias apresentando o Jornal Nacional ao vivo da redação da RBS TV. Foi uma noite de homenagens, segundo ele registrou, para a própria RBS, pelo suporte da cobertura das enchentes e pela intensa programação local.

Também registrou com humor a equipe do Jornal do Almoço e ex-colega de bancada do próprio JN, Cristina Ranzolin, que trabalhou algum tempo no Rio.

O repórter Jonas Campos e o cinegrafista Glaucius Oliveira também foram entrevistados ao vivo, lembrando os delicados momentos de cobertura nas cidades atingidas no Vale do Rio Pardo.

Bonner registrou que a cobertura não perderá intensidade com a volta dele ao Rio, e que a Globo manterá no Sul 68 profissionais deslocados de suas redações em outro Estados.

Valeu

A presença do editor-chefe e âncora do JN em Porto Alegre colocou mais foco ainda na tragédia que atinge os gaúchos. Começou com um susto para ele, ao ser atingido na rua pelo mantra direitista “Globo lixo”, levando a realizar as apresentações seguintes de locais protegidos – até de uma cozinha.

E o fez circular pela cidade na companhia de seguranças, uma lamentável demonstração do que são capazes pessoas que falam no direito de dizer o que se quer, mas que não respeitam a democracia.

Bonner deixou um legado na sua passagem gaúcha: não desistir e seguir trabalhando.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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