Na cidade de Joaçaba, reduto eleitoral do candidato Jorginho Mello, o prefeito Dioclésio Ragbini (PSDB), filiado ao partido que indicou o vice de Esperidião Amin, anuncia apoio à reeleição de Carlos Moisés.
Na sua rede social, Ragbini gravou um vídeo com Moisés reafirmando que vai votar no governador. “Com certeza Joaçaba já tem governador: Moisés 10”, afirma Bigode, como é conhecido.
Ele escreveu no seu Instagram que “Muitas conquistas realizadas com a parceria do nosso governador Moisés. Agradeço a atenção que sempre tem com nosso município. Joaçaba já tem governador”.
Essa tem sido a estratégia da campanha de Carlos Moisés para tentar fragilizar Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP), candidatos que, neste momento, estão mais próximos do governador nas pesquisas.
Quem também vai começar a ficar mais presente nas peças publicitárias de Moisés é a primeira-dama Késia Martins da Silva. Muito ligada aos programas de proteção da mulher em situação de violência doméstica, ela vai participar da campanha para justamente trazer o voto feminino para o governador.
Foi ela que ajudou a colocar em prática o “Programa de proteção e emancipação da mulher em situação de violência doméstica, que será lançado nas próximas semanas. Késia também conseguiu que Moisés colocasse no seu plano de governo a proposta de um auxílio mensal para as vítimas cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).
PERDEU
No último sábado, o Tribunal Regional Eleitoral deu ganho de causa a coligação do candidato Gean Loureiro (União Brasil) que solicitou que a campanha de Carlos Moisés tirasse do ar os comerciais que atacavam o ex-prefeito de Florianópolis.
A informação foi dada pelo próprio Gean Loureiro que escreveu na sua rede social que “A justiça mandou o candidato Moisés tirar um comercial da TV na qual me ataca. Sequer tem coragem de aparecer no comercial. Se esconde, como vem fazendo esses anos a frente do Estado. Uma pena que as propostas sejam substituídas por ataques pessoais”.
O fato curioso dessa postagem de Gean Loureiro é que ela foi “curtida” pelo emedebista Antídio Lunelli, que teve o nome rejeitado pelo governador Moisés. Antídio, mesmo sendo do partido que indicou o vice do governador, não é apoiador da reeleição de Carlos Moisés nas eleições deste ano.
