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Os balões de ensaio que surgem na Assembleia Legislativa

O novo governo de Jorginho Mello (PL) já sai com 11 dos 40 deputados estaduais dentro da Assembleia Legislativa, mas vai precisar de, pelo menos, mais dez para ter a maioria no parlamento.

Mas o governador eleito já sinalizou para a sua bancada que nenhum deputado do PL se candidate a presidência da casa para que o novo governo possa usar o cargo para atrair outras bancadas.

Com isso, Ivan Naatz (PL) ficou com a incumbência de conversar com os partidos interessados em compor o governo de Jorginho Mello na próxima legislatura. A primeira intenção é trazer o MDB e colocar Mauro de Nadal na presidência da Alesc.

Mas outros deputados começam a lançar seus nomes para também negociarem com o PL as cadeiras da mesa diretora da Assembleia.

Os deputados Marcos Vieira (PSDB), José Milton Scheffer (PP), Antídio Lunelli (MDB), Júlio Garcia (PSD) e Camilo Martins (Podemos) estão de olho na presidência, mas não descartam uma das outras seis cadeiras na Alesc.

O deputado Sérgio Motta (Republicanos) já conversou com Ivan Naatz não para assumir alguma cadeira na Alesc, mas para que seu partido fique com a secretaria de Assistência Social em troca de apoio na Assembleia.

Maurício Eskudlark (PL) tinha interesse na presidência ou vice-presidência da mesa diretora, mas articula também com Jorginho Mello a indicação do nome do secretário de Segurança Pública, já que o novo governador não vai adotar o rodízio das polícias nessa pasta como fez Carlos Moisés.

Nessa fase de negociações, onde o novo governo e os deputados estaduais da próxima legislatura começam a se aproximar, vale muito quem se mostra aberto a conversar. Os mais experientes, que já estão ou passaram pela casa, levam vantagem por saberem os caminhos pra ocuparem os espaços mais importantes.

Não só as sete vagas da mesa diretora, mas também algumas comissões importantes, como a de Finanças e Constituição e Justiça, também entram na pauta e podem servir de moeda de troca.

Muito provavelmente tudo deva se definir até o fim de 2022 para que na posse de Jorginho, em 1º de janeiro de 2023, tudo já esteja alinhavado.

MDB, PP, PSDB e até o Podemos, mesmo a deputada Paulinha sendo contra, são os alvos do PL, mas o União Brasil também está observando, pois terá três deputados na Alesc e tem Gean Loureiro como uma das lideranças que é próximo de Jorginho Mello.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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