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PAVAN DIZ QUE A DECISÃO DO PSDB JÁ ESTÁ TOMADA

Na quinta-feira, 28, o governador Carlos Moisés (Republicanos) foi recebido na sede do PSDB estadual, no centro de Florianópolis por algumas lideranças tucanas.

Além de Moisés, estavam na reunião o chefe da Casa Civil, Juliano Chiodelli, o deputado estadual Marcos Vieira, o ex-senador Dalírio Beber, o presidente tucano Rogério Pacheco, o ex-deputado Gilmar Knaesel e a vereadora Anna Carolina Martins, de Itajaí.

Não participaram do encontro o ex-governador Leonel Pavan, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, a deputada federal Geovânia de Sá, o ex-senador Paulo Bauer e o deputado estadual Vicente Caropreso.

Mesmo com essa reunião, nada mudou entre PSDB e Moisés, pois o governador não apresentou nenhuma novidade. O PSDB quer a vaga ao senado para entrar na coligação de Moisés, mas o MDB não vai renunciar a nenhum dos dois espaços oferecidos pelo governador.

PAVAN ABRE O JOGO

Por isso Leonel Pavan, que teve um compromisso em Curitiba no mesmo horário, informou à coluna que os tucanos já decidiram seu caminho. “Já está decidido, nós vamos com o Amin”. Pavan disse que o jeito de governar de Moisés não casa com o que pensa o PSDB.

“Temos nos reunidos com o Amin constantemente e desde o início ele nos ofereceu a vaga de vice. Essa união já era para ter acontecido em 2002, mas decidiram pelo Luiz Henrique (MDB) e eu fui vice dele”.

Pavan falou que o MDB bom era o de Luiz Henrique da Silveira. “Tenho muitos amigos dentro do MDB, mas o de hoje já não é a mesma coisa”.

O ex-governador tucano informou que o nome dele é o mais cotado para ser o vice de Esperidião Amin, mas que Dalírio Beber também poderá ser indicado.

AMIN ESPERA ATÉ SEGUNDA-FEIRA

O senador Esperidião Amin esteve em Brasília na quarta-feira, 27, para participar da Convenção nacional dos Progressistas que aprovou o apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Amin quer uma definição do PSDB catarinense até a próxima segunda-feira, 1, já indicando o nome do seu vice. O Progressista já fechou a aliança com o PTB, que vai indicar Kennedy Nunes como candidato ao senado.

Rogério Pacheco, presidente estadual do PSDB, declarou que a vaga de vice oferecida por Amin faz a diferença na negociação. Mas a definição se os tucanos vão com Amin ou com Moisés só sai mesmo na segunda-feira na Convenção do partido.

Outro trunfo colocado por Amin é que, segundo a avaliação do senador, se o PSDB fechar com Moisés, vai ter que obedecer ao MDB, pois Moisés seria apenas um cumpridor de ordens da cúpula emedebista.

Amin disse para os tucanos que “o MDB vai dar um bloco de passagem de ônibus para o Moisés, renovável todos os meses, e ele vai se transformar num passageiro do seu próprio governo”.

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