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PL tem almoço marcado para a terça-feira na Assembleia para tratar da eleição da Mesa Diretora

A bancada do Partido Liberal que terá 11 deputados estaduais a partir de 2023, vai se reunir num almoço na Assembleia Legislativa do Estado para conversar sobre a eleição da Mesa Diretora.

Chega a dar um frio na barriga do governador Jorginho Mello (PL), pois na última vez que isso aconteceu, inclusive com a presença do governador, a bancada anunciou o apoio ao deputado José Milton Scheffer (PP) e ainda colocou Ana Campagnolo (PL) como vice na mesa.

Isso causou uma reação do MDB que buscou o deputado Júlio Garcia (PSD) para unir 27 parlamentares em favor da candidatura do deputado estadual Mauro de Nadal (MDB).

Todo esse imbróglio obrigou o governador Jorginho Mello a chamar o MDB para conversar, oferecer secretarias, mas quer que o massa bruta abra mão da presidência da Assembleia. Acabou ouvindo que a disputa na Alesc não pode entrar nessa negociação.

No dia 14 de dezembro de 2022 o deputado Ivan Naatz (PL) tinha postado no seu Twitter que a chapa PP/PL já tinha 23 votos garantidos para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia, mas que a meta era chegar nos 27 para garantir a governabilidade.

Um blefe que custou caro, mas no domingo, 22, ele fez nova postagem dizendo que “o MDB é um grande partido e é importante para o governo, mas tem que entender o momento atual e ajudar a buscar o consenso na eleição da Mesa. A individualidade não pode colocar a Alesc em rota de colisão”.

Isso mostra que o MDB e Júlio Garcia tem a faca e o queijo nas mãos e são eles que vão decidir se o consenso pedido por Naatz acontecerá ou se Mauro de Nadal realmente será o próximo presidente da Assembleia.

Eu aposto mais na segunda opção, pois a bancada do PL conduziu mal essa situação achando que os onze parlamentares que tem fossem bastar para decidirem quem iria ocupar as sete cadeiras na Mesa Diretora.

Mas o MDB e Júlio Garcia tem mais tempo nessa estrada do que os 11 deputados do PL juntos e mostraram como as coisas funcionam dentro do parlamento catarinense. O PL pressionou, decidiu sozinho e tomou um golpe que praticamente sepultou a candidatura de Zé Milton.

Veja as postagens de Ivan Naatz (PL):

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