No julgamento desta manhã de quinta-feira, 5, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que analisou a manutenção ou não da prisão do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), e de mais 9 pessoas, o desembargador Antônio Zoldan da Veiga acabou pedindo vistas para analisar melhor o caso.
Com isso, a nova discussão sobre o processo só deve acontecer somente, se for colocado em pauta, no próximo dia 12. Então, tanto Salvaro como os demais presos ficam aguardando o julgamento nos respectivos presídios para onde foram encaminhados.
Quando aconteceu o pedido de vistas, a desembargadora Cinthia Beatriz Schaeffer e o desembargador Luiz Cesar Schweitzer já tinham votado pela manutenção das prisões.
Vale ressaltar que depois que o Ministério Público de Santa Catarina pediu a prisão dos envolvidos na Operação Caronte, que investiga a contratação de empresas privadas para a prestação de serviços funerários na cidade de Criciúma, foi Cinthia que expediu os alvarás das dez pessoas presas.
Depois de analisar todo o processo novamente, o desembargador Zoldan dará seu voto, podendo seguir os demais desembargadores ou votando contrário aos outros dois. Se na sua justificativa de voto ele conseguir convencer Cinthia e Schweitzer de que os dez presos devam ser soltos, eles também poderão rever as suas alegações e também votarem pelo relaxamento das prisões.
Mas, pelo que ficou aparente na sessão de hoje, é mais provável que a desembargadora Cinthia Schaeffer mantenha a sua decisão, ficando o desembargador Antônio Zoldan como o fiel da balança nessa decisão. Certo mesmo é que tudo acabe 2 a 1 para um lado ou para o outro.
O prefeito Clésio Salvaro está no Presídio Regional de Itajaí, no bairro da Canhanduba, que é quem tem estrutura adequada para abrigar detentores de mandato em Santa Catarina.
