A convenção do PSDB de Santa Catarina foi bem prestigiada, recebeu lideranças de todo o estado, mas acabou não colocando um ponto final na indecisão que se instalou no partido.
Agora a decisão terá que ser tomada pelos 11 membros (8 do PSDB e 3 do Cidadania) na convenção da Federação Partidária entre o PSDB e o Cidadania, que acontece na quinta-feira, 4, na sede dos tucanos, em Florianópolis.
O Cidadania não quer Moisés de jeito nenhum e o PSDB encaminhou o acerto com o Progressistas de Esperidião Amin com a grande possibilidade de ter Leonel Pavan de vice.
Alguns infiltrados apareceram para marcar território, como os emedebistas Celso Maldaner e Edinho Bez, e o chefe da Casa Civil, Juliano Chiodelli, que fez questão de ser percebido pelos tucanos.
Pavan era o mais entusiasmado com a possibilidade de compor a chapa com o senador Amin e disse estar preparado para correr o estado em busca de voto. Ele foi o único que se inscreveu para ser indicado pelo PSDB
Dalírio Beber já tinha me confidenciado que nunca manifestou o desejo de ser candidato a qualquer coisa e que seu nome surgiu através de companheiros de partido. A deputada federal Geovânia de Sá também já confirmou que vai a reeleição a Câmara Federal.
Desde o início a ala mais experiente do ninho tucano queria Esperidião Amin, mas o prefeito Clésio Salvaro e a deputada Geovânia de Sá davam preferência à reeleição do governador Moisés.
Hoje até Salvaro entende que o PSDB precisa estar numa das vagas da majoritária. O que está emperrando o acerto com o PP é que o PSDB quer a vaga de vice a e vaga do senado, mas Amin já tem um pré-acerto com o PTB, que aprovou o nome de Kennedy Nunes para esse cargo.
Moisés não tem o que oferecer além das duas suplências do candidato ao senado, que é Celso Maldaner (MDB), e o PSDB acha pouco e fica com o pé atrás de se apenas um coadjuvante em 2022.
Ouça o áudio enviado para a coluna pelo ex-governador Leonel Pavan (PSDB):
