A produção industrial catarinense é destaque nacional mais uma vez. Em janeiro, o setor cresceu 8,6% frente ao mesmo período do ano passado, o maior percentual entre todos os estados pesquisados e bem à frente da média nacional, que ficou positiva em 1,4%. Com isso, Santa Catarina mantém a liderança como o estado com o maior crescimento industrial do país. Os dados compõem a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE e foram divulgados na última terça-feira, 18.
Entre os segmentos que puxaram a alta da indústria catarinense em janeiro estão a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (21,3%) e a fabricação de produtos de minerais não metálicos (20,4%). Além disso, a fabricação de produtos de madeira (17,1%) bem como a fabricação de máquinas e equipamentos (16,3%) também se destacaram. Do total, 13 dos 14 segmentos pesquisados pelo IBGE em Santa Catarina tiveram crescimento em janeiro. Apenas a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (-3,1%) oscilou negativamente.
SC líder do ranking nacional
Santa Catarina encerrou 2024 com o maior crescimento do país no setor industrial e manteve a liderança em janeiro com a elevação de 8,6%. O estado ficou à frente do Rio Grande do Sul (8,1%), Paraná (0,7%), São Paulo (0,5%) bem como Minas Gerais (-0,4%). Das 14 unidades da federação pesquisadas, nove registraram alta na produção e cinco tiveram retração no setor industrial. A média brasileira ficou em 1,4%.
Indústria da transformação puxa alta nacional
A produção industrial brasileira registrou alta de 1,4% em janeiro. O percentual é puxado pela alta na indústria da transformação, que cresceu 2,7% no período. Já as indústrias extrativas acumularam retração de -5,2% no mês.
Os segmentos de fabricação de produtos têxteis (17,5%), fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%) bem como fabricação de máquinas e equipamentos (14,1%) registraram as maiores elevações.
Tiveram queda no período, portanto, segmentos como a fabricação de bebidas (-5,1%), fabricação de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-3,8%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-3,1%).
*Com informações da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço
