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Senador Jorge Seif revela os planos do PL para o Brasil e para Santa Catarina

Foto: Reprodução

A quinta-feira, 30, foi um dia mais que especial para a clã bolsonarista da política brasileira, pois depois de 89 dias nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Brasil e foi recebido por inúmeros membros do Partido Liberal.

E muitos políticos catarinense estavam eufóricos, como Caroline de Toni, Daniel Freitas, Daniela Reinehr, Júlia Zanatta e principalmente o senador Jorge Seif. Esperidião Amin postou na sua rede social que se assustou, pois quando saiu do hotel onde mora em Brasília, viu um mundo de gente que estava esperando Bolsonaro, que se hospedou no mesmo local.

Mas o ex-presidente não voltou para o Brasil por acaso, porque os Liberais já têm a estratégia montada para que ele comece a caminhada pelo Brasil já visando as eleições nacionais de 2026.

Na entrevista dada na tarde de quinta-feira para o jornalista Emanuel Soares no programa Jogo do Poder, da rádio Jovem Pan News Florianópolis, o senador Jorge Seif confidenciou que ele e o governador Jorginho Mello ficaram responsáveis por aumentar o número de diretórios do PL aqui no Estado e também de fazer um número significativo de prefeitos nas eleições do ano que vem.

Segundo Seif, a executiva do PL e Jair Bolsonaro querem ter em 2026 mais de 1000 prefeitos em todo o Brasil e, no mínimo, 100 prefeituras em Santa Catarina para evitar que se perca novamente uma eleição pelo pequeno número de votos justamente pela falta de representantes nos municípios.

A cúpula do Partido Liberal entende que, se o partido tivesse um número maior de prefeitos, Jair Bolsonaro teria sido reeleito em 2022.

Em Santa Catarina, Jorginho Mello já iniciou esse trabalho desde o seu primeiro dia como governador e já conseguiu alguns avanços, principalmente em cidades importantes como Blumenau, Itajaí, Lages, Criciúma e muito provavelmente em Chapecó, com o possível apoio à reeleição do prefeito João Rodrigues (PSD), que também é um bolsonarista de carteirinha.

O atual cenário nos mostra que teremos mais quatro anos de polarização e só veremos o surgimento de uma terceira via caso o eleitor tome pra si o rumo da política nacional e abandone a extrema esquerda e a extrema direita.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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