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Uma negativa perigosa para a reta final da eleição

A Rádio Som Maior, de Criciúma, está ouvindo os candidatos ao Governo do Estado e na manhã de quinta-feira, 8, o programa de Adelor Lessa ouviu o senador Jorginho Mello (PL).

Em três oportunidades Jorginho afirmou que nunca votou ou pediu voto para o PT ou para a presidenta Dilma Rousseff (PT) e nunca esteve em palanque algum com ela.

O problema é que o senador Esperidião Amin (PP) publicou na sua rede social uma foto de Jorginho Mello no palanque da ex-presidente num comício no Centrosul, em Florianópolis, em 2014.

Especulou-se que a foto poderia ser uma montagem, mas outros políticos que estavam no palanque, como o ex-prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, o senador Dário Berger e Manoel Dias, do PDT, lembram de Jorginho Mello no palanque nesse dia.

Jorginho confirmou que indicou um engenheiro de sua confiança, funcionário de carreira, para ser o superintendente do Dnit em Santa Catarina durante o governo do PT.

Mas disse também que essas indicações são normais com todos os políticos nos seus estados, independentemente de ser ou não do partido do presidente.

O senador e candidato do PL reforçou que Esperidião Amin é quem já andou com o botton de Lula no peito pedindo voto para o petista. Jorginho também publicou uma foto de Esperidião com um adesivo de Lula com o 13 no peito.

A afirmação feita por Jorginho Mello, preferindo a estratégia de negar o que está aparecendo na imagem, pode aumentar ainda mais essa polêmica e a desconfiança e fazer com que até as afirmações de nunca ter votado no PT possa ser encarado pelo eleitor como mentira.

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