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Vinda de ministro a SC mostra o que Lula pretende para Décio Lima em 2026

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias (PT), esteve na segunda-feira, 8, em Florianópolis prestigiando a reunião, organizada por Décio Lima (PT), com dirigentes do Sebrae de todo o país.

Dias destacou que o Sebrae é um importante parceiro para capacitar beneficiários do Bolsa Família e que têm interesse em empreender. Obviamente que não foi só para anunciar a parceria com o órgão comandado por Décio que o ministro veio, mas também para ajudar o amigo petista a marcar território no estado mais bolsonarista do Brasil.

Hoje Santa Catarina é comandada por um governador próximo ao ex-presidente, mas não se mostra um ferrenho defensor da figura de Bolsonaro, como faz o senador Jorge Seif (PL), por exemplo.

Jorginho Mello (PL), diferente da visita de Flávio Dino em Florianópolis no mês de abril, esteve com o ministro Wellington Dias prestigiando o evento organizado por Décio Lima.

Mesmo sendo adversários políticos, Jorginho e Décio se mostraram amistosos e Décio até fez uma brincadeira quando o governador Jorginho Mello perguntou quantos estados estavam presentes no evento.

“São 27, menos Santa Catarina eu não vi, mas agora que tu chegou”. Jorginho Mello respondeu “mas tu é Santa Catarina rapaz”.

Apesar das brincadeiras, Jorginho e Décio sabem que hoje são as principais figuras das eleições de 2026 e que ambos pretendem lutar ferrenhamente com as armas que tem para buscar o voto dos ausentes, brancos e nulos, que em 2022 chegou a 27,18% dos eleitores no 1º turno e 24,22% no 2º turno.

INVESTIMENTOS

Segundo o ministro, “o Brasil nunca precisou tanto do Sebrae como precisa agora. Nós temos a missão de tirar o Brasil do mapa da fome”. Ele destacou que tanto setor público quanto privado devem apoiar empreendedores para que eles gerem mais empregos e que também devem trabalhar na formação de novos empreendedores e de profissionais.

O ministro contou que estuda a criação de um fundo garantidor de R$ 1,7 bilhão para resolver o problema de acesso a crédito e assim incentivar o empreendedorismo. “Estamos negociando com os bancos um cumprimento de uma regra que eles serão obrigados a aplicar no mínimo 2% aos pequenos”.

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