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3º FALA São Chico começa hoje no Centro Histórico

Foto: Daniel Guilhamet

A Cerimônia de Abertura da terceira edição do Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul – FALA São Chico 2024 será realizada hoje, 19, no CineTeatro X de Novembro, no Centro Histórico da cidade. A apresentação musical do grupo Charanga da Casa abre a programação às 18h30, e dá início a quatro dias de cinema, história e cultura latino-americana no território mais antigo de Santa Catarina.

Ao todo, o 3º FALA São Chico exibirá 16 filmes em 9 sessões de cinema. São mais de 27 horas de programação, que conta ainda com duas oficinas de documentário, apresentações artísticas, bate-papo sobre cinema após as exibições de filmes, passeio turístico com realizadores e atividades para o público infantojuvenil.

A primeira sessão de cinema, com filmes da mostra competitiva Curtas Catarinenses e Latinos, inicia após a Cerimônia de Abertura. Serão exibidos os filmes: Quando Cresce a Bela Polenta, da catarinense Joana Victorino Deschamps; Marta: Consertadora de Guarda Chuva, de Dannyel Leite; Mientras Todo Iba Pasando, filme peruano de Sandra Rodríguez e Arón Núnez Curto; Réplicas, filme de Porto Rico — país inédito no FALA —, de Natasha Julyanne; e Camilo e Lucia: Dois Corações de Um Lugar, uma coprodução Brasil-Peru, dirigida por Daniel Lobo.

O segundo e terceiro dia da programação, quinta, 20, e sexta-feira, 21, exibe a Mostra Infantojuvenil em duas sessões, uma no período matutino, às 10h, e outra no vespertino às 15h. Este ano, a mostra é composta por filmes voltados ao público adolescente, especialmente do ensino médio, todos com classificação indicativa livre. Serão exibidos três documentários com temática de música e dança: a produção de Joinville Falando em Cifras, de Maria Clara Dinali, aborda o cenário local do jazz; o rap da periferia de Curitiba é o tema de A Trilha Sonora de Um Bairro, de Betinho Celanex e Danilo Custódio; e o filme colombiano A Menos Que Bailemos, de Fernanda Pineda Palencia e Hanz Rippe Gabriel, mostra a dança como espaço de resistência contra a violência.

A programação para crianças no festival inclui ainda, na sexta-feira à tarde, apresentação de Cantorias do Boi de Mamão, em frente à Biblioteca Pública Municipal Augusto José Ribeiro, na Praça Getúlio Vargas. A atividade é realizada pela Associação Recreativa e Cultural Bloco Carnavalesco Sambaqui.

A tarde de quinta e sexta-feira também está reservada para as oficinas do Festival, que serão realizadas no Centro Cultural Ester dos Passos Rosa. Na quinta, às 14h, o escritor, jornalista, produtor cultural e documentarista, Luciano Burin, comanda a oficina Documentário Independente, que tratará das diversas etapas de produção de uma obra audiovisual documental, do desenvolvimento da ideia inicial à comercialização da obra finalizada.

Já na sexta, Documentário de Impacto apresentará os principais conceitos sobre a produção de documentários de impacto social e o papel do documentarista através da construção de narrativas. A oficina será ministrada pela produtora, roteirista e diretora Carol Marins. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Os interessados podem se inscrever através do link: www.sympla.com.br/produtor/panvision.

As sessões de cinema noturna no CineTeatro sempre serão precedidas de uma apresentação cultural. Quem sobe ao palco na segunda noite é a Banda Itacullumin. E na sexta o Studio Mova apresenta o espetáculo de dança “Tributo”, uma homenagem dançada ao Queen.

Toda a programação do Festival é gratuita e totalmente acessível para o público cego e surdo. As sessões de cinema contam com Janela de Libras em tela, legenda para surdos e ensurdecidos – LSE e audiodescrição disponível pelo aplicativo Mobi LOAD. O passo a passo de como utilizar o app está disponível nas redes sociais @falasaochico, assim como os detalhes da programação completa.

O FALA São Chico 2024 é produzido através da Lei de Incentivo à Cultura e por meio do Programa de Incentivo à Cultura – PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura. Tem parceria das empresas especializadas em audiovisual DOT, Link Digital, Media Mundus, Mistika e Naymovie. Apoio institucional da Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul e da Fundação Cultural Ilha de São Francisco e Associação Empresarial São Francisco do Sul. Com apoio Wana e Full Port e Incentivo do Grupo Krona e Condor.  Realização Associação Cultural Panvision, Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

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