1 – O susto
O Avaí levou um susto aos 2’ e teve que jogar contra o Sport Recife acreditando que podia vencer após tomar um gol por falta de concentração e disposição de Ronaldo Henrique, que parecia estar em um treino coletivo, o que permitiu ao Sport assustar o time do Avaí. Ronaldo Henrique, que defendia o time titular pela ausência de Judson, permitiu Alan Ruiz escapar desde o meio de campo, enquanto ele trotava. Parou na frente da área e distraído não soube dominar o passe de Pedro Castro, o que o levou a fazer uma falta que culminou em gol do adversário, obrigando o time a “remar contra a maré” até o final.
2 – Percebendo
Gilmar Dal Pozzo percebeu e colocou Pedrinho no lugar de Ronaldo Henrique, deslocando Pedro Castro para fazer aquilo que RH não sabe fazer: substituir Judson. Mas o time treinado por Dal Pozzo teve ajuda de Alan Ruiz e Zé Roberto, que não souberam se comportar acreditando que o árbitro Alex Stefano não fosse corajoso de os expulsar por cometerem faltas violentas e desnecessárias. O Sport vencia. Mesmo com o resultado negativo, o time do Avaí equilibrou o jogo e foi superior no segundo tempo, quando beneficiado pelas duas expulsões. Aí a bola chegou em Poveda, coisa que não ocorreu no primeiro tempo. O centroavante, sem confiança, perdeu algumas chances, mas duas delas o goleiro Caíque desviou para escanteio e uma outra lhe bateu no peito. Mas…
3 – O sacrifício
O time do Avaí lutou até o final e graças a insistência de Marcos Vinicius que não desistiu de levantar a bola para dentro da área, até que aos 92’, um destes levantamentos encontrou Garcez que cabeceou a bola no chão, junto ao pau da trave, não dando tempo de Caíque defender.
4 – O credo
Garcez correu para o banco querendo festejar e Dal Pozzo foi mais rápido, o empurrou de volta ao campo. Não era hora de festejar. Era tempo de lutar, de mudar o marcador de 1 a 1, porque ainda havia tempo. No último minuto de “desconto” – aos 96’, a bola chegou novamente em Poveda, que ajeitou para Jean Luca, de frente para o gol, chutar rasteiro, rente ao pau direito da trave defendida por Caíque: 2 a 1.
Com o resultado de 2 a 1, Dal Pozzo correu e começou a pular abraçado aos jogadores festejando a vitória que permite ao treinador ter direito a mais alguns dias no Parque, onde viverá, até segunda-feira, 27, as emoções de estar entre os quatro colocados e chegar ao Palácio da Rainha: à Série A.
5 – O lanço longe do frio
Fugindo da chuva, o Figueirense joga em Fortaleza e a torcida, em Florianópolis, terá que zapear os canais de esportes para descobrir qual irá mostrar o jogo de hoje à noite, 20/05, às 20h entre o Floresta e o Figueirense. Administrando as dívidas e lutando contra uma pobreza franciscana, o clube tenta se manter entre os oitos, pensando na fase seguinte da Série C, onde permanece exilado há dois anos. O sonho da torcida e do doutor Marco Aurélio é que Camilo seja o “patrão” do barco em busca de um “lanço” que possa colocar o Figueirense no trilho em direção à Série B.
6 – “Fórmula de um”
E não é mais a Fórmula 1 porque Werstappen ganha tudo, enquanto que os outros disputam posições para chegarem em segundo e terceiro, e as demais escuderias lutam por posições e pontos que rendem prêmios em dinheiro para manter o “time” no circuito mundial das corridas que se chamava Fórmula 1. Domingo que vem, dia 26, tem corrida em Mônaco, lugar onde vivem as princesas.
7 – Camisa 10
A punição ao Gabigol por aparecer numa foto vestindo a camisa do Corinthians alimenta a ilusão de que o craque do time é aquele o que usa a camisa 10.
Mentiiiira!
Porque o Veneza, usando a 4, não seria craque? Cruyff com a 14; Beckenbauer com a 5; Van Basten com a 12, Romário com a 11 – e tem muito mais…
Que punição é esta?
Vestir a camisa 99 ou vestir a 10: não são camisas do Flamengo?
8 – Invicto
O Bayer Leverkusen, time da fábrica alemã de comprimidos e medicamentos, terminou o campeonato alemão de futebol – temporada 23/24, sem perder um jogo. Ainda irá disputar as finais da Copa da Alemanha e da Copa Europa. O treinador Xavi Alonso foi um jogador da Real Sociedad, Real Madrid, Liverpool e Bayern de Munique e como técnico levou o time dos remédios a fazer parte da história do futebol mundial se juntando aos campeões nacionais invictos como: Internacional de 1979; Milan 91/92 de Capelo; Ajax de Van Gaal em 94/95; Arsenal de Gilberto Silva em 2003/2004 e a Juventus em 2011/12.
9 -Até no futebol
O Supremo Tribunal Federal decidiu, o que a CBF já havia decidido, que o Sport Recife é o Campeão Brasileiro de 1987, não aceitando o protesto do Flamengo que contestou a proclamação da CBF. Cabe ao Mengo recorrer TAS – Tribunal de Arbitragem do Sport, com sede na Suíça.
10 – América Carioca
Romário assinou a súmula para participar do jogo América 2 x 0 Petrópolis, válido pelo Carioca da Segunda Divisão e criou um fato, atraindo um bom público ao Estádio Giulite Coutinho – e não jogou. Há saudosistas que querem o América jogando no Maracanã para que os cariocas vivam mais uma fantasia: ver Romário aos 58 anos jogando futebol profissional.
Só faltam pedir a volta do Zico.
11 – Estevão e Chelsea
O clube inglês irá pagar 65 milhões de euros (R$ 335,5 milhões) ao Palmeiras para liberar o contrato do jogador Estevão, que só poderá entrar na Inglaterra no ano que vem, quando completará 18 anos. Estevão tem 17. Mas pergunto: como é que os europeus enxergam o que treinadores brasileiros não enxergam?
12 – Final da Champions
Será disputada em Londres, no dia primeiro de junho, no Estádio de Wembley. Os ingressos custam 2.500 euros no mercado paralelo, e há anúncios assim: “Vendo canetas e dou entrada”; “Estou procurando ingressos para a final da Liga dos Campeões”. Os voos de ida e volta oscilam entre 200 e 1.300 euros. Os alemães podem viajar de carro, trem e ônibus usando o túnel que atravessa o Canal da Mancha e a viagem demora de oito a seis horas. Cada clube finalista teve direito a 25 mil ingressos.
FIM