O Avaí de Eduardo Barroca está devendo um bom futebol, não tem trabalho coletivo e as escolhas têm sido equivocadas, principalmente nas mexidas de bola rolando. A derrota por 2 x 0 para o Atlético Goianiense, no sábado, frustrou o torcedor que compareceu à Ressacada em bom número. Contaminada pelo clima festivo do aniversário de 100 anos, com a Sessão Solene do Conselho Deliberativo na sexta-feira (1/9), a equipe entrou sem brilho e mostrou deficiências para se afastar da zona de rebaixamento. O fantasma segue atormentando os corredores da Ressacada. A empolgação da torcida com a campanha de “Um por todos e todos por um” parece arrefecer com o desempenho ruim da equipe. O Leão da Ilha tem que levantar a cabeça e buscar a recuperação, não pode relaxar achando que as 12 contratações da última janela de transferência, gasto que a diretoria foi obrigada a fazer, são garantias de permanência na Série B, hoje o principal objetivo.
Grande parcela desse desempenho ruim deve ser creditado ao técnico Barroca. Um estudioso do futebol, professor, bom papo, trabalhador. Porém, o Avaí tem demonstrado pouco trabalho coletivo, encontra dificuldades contra qualquer adversário. Até na vitória sobre o Tombense em casa o time não jogou bem. É o 16º mandante da competição. Vai ter de melhorar muito nesta sequência contra adversários que estão no G-4, para se afastar da confusão. Barroca ainda tem feitos escolhas ruins e alterações equivocadas como neste jogo diante do Atlético. Precisa ser cobrado por isso.
Como também precisa ser cobrado o atacante Denilson. Não fez um bom jogo e ainda prejudicou a equipe ao ofender o árbitro após cometer uma falta. Recebeu cartão vermelho. O árbitro Arthur Gomes Rabelo, do Espírito Santo, relatou que o atacante azurra o atingiu com uma cabeçada antes de deixar o gramado.
Centenário
Uma bonita festa foi realizada na sexta-feira (1/9), com a Sessão Solene do Conselho Deliberativo. Homenagens recheadas de emoção, a entrega da medalha Saul Oliveira, a maior honraria do clube e o congraçamento de avaianos históricos e outros que construíram a história de 100 anos. Estão de parabéns o Conselho e a diretoria executiva. Há muito o que fazer, mas o futebol ainda é o carro-chefe do clube e tem que ser olhado com toda a atenção.
Copa Santa Catarina
Terça-feira (5/9), às 15h30min, o Figueirense abre, diante do Hercílio Luz, a segunda rodada da Copa SC. O Furacão lidera com a boa vitória sobre o fraco JEC, na Arena Joinville. Precisa repetir o desempenho em casa diante de um adversário mais qualificado. O objetivo é classificar.
Paulo Baier luta com dificuldades para tornar a equipe competitiva e está degustando o viés ofensivo neste momento da competição. Tem tudo para evoluir após a frustração de ter ficado de fora da fase decisiva da Série C e confirmado a permanência de forma melancólica naquele empate em casa diante do Manaus.
A estreia do Leão
Para uma equipe que usou de saída 10 jogadores que estão disputando a Série B, o desempenho do Avaí na vitória de 1 x 0 sobre o Concórdia não foi bom. O gol foi do garoto Gaspar no segundo tempo. Novamente sem trabalho coletivo, a equipe azurra fez um primeiro tempo ruim. O Concórdia teve um gol anulado e Douglas precisou fazer defesas difíceis. O Avaí não jogou bem, mas fez o dever de casa. Precisa evoluir, mas é candidato a uma das quatro vagas para a semifinal.
A Copa SC teve ainda a vitória do Marcílio Dias sobre a Chapecoense, em Chapecó, por 2 x 1 e os empates entre Barra 1 x 1 Nação e Hercílio Luz 4 x 4 Inter de Lages.
Bruscão preparando o retorno
Uma vitória espetacular de virada do Brusque sobre o São José, no sintético do Estádio Francisco Novelleto Neto, por 2 x 1, gols do atacante Olávio. Foi a abertura da primeira rodada do quadrangular que tem ainda São Bernardo e Operário. O Bruscão está no caminho de volta para a Série B, se nada atrapalhar essa caminhada.
Max Verstappen
O holandês venceu o GP da Itália neste domingo e confirmou o que todos já sabem: o melhor piloto da F-1 na atualidade. Max Verstappen, bicampeão mundial, bateu o recorde que era de Sebastian Vettel, com nove conquistas, e alcançou a 10ª vitória consecutiva na modalidade. Nenhum piloto em 73 anos de F-1 tem essa marca e vamos levar muito tempo para superá-la, se é que alguém poderá alcançar esse feito.
