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Domingo de Oscar, quem leva a estatueta e as novidades na telinha

Sandra Hüller, Annette Bening, Carey Mulligan, Emma Stone, Lily Gladstone, Jeffrey Wright, Bradley Cooper, Cillian Murphy, Colman Domingo, Paul Giamatti, em busca da estatueta dourada (Fotos: Divulgação/Reprodução)

Não adianta reclamar, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas continua detentora do prêmio mais longevo e popular do cinema, o Oscar. No próximo domingo, 10 de março, estaremos a postos para acompanhar a 96ª cerimônia do Academy Awards  que vai acontecer no Teatro Dolby, em Los Angeles. No Brasil, a transmissão será pelos canais Max ( ex-HBO Max) e TNT, a partir das 20h.

Para quem curte a chegada das estrelas no tapete vermelho, com direito a desfile dos looks glamorosos e às perguntas banais de sempre, o canal E! faz a transmissão com comentários de personal stylits e colunistas do showbizz, a partir das 19h.

Sou bem ruim de prognósticos, mas fiz minhas apostas óbvias nas principais categorias – o que não significa necessariamente minhas preferências. E você, arrisca um palpite ?

Melhor filme

  • American Fiction
  • Anatomia de Uma Queda
  • Barbie
  • Os Rejeitados
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Maestro
  • Oppenheimer
  • Vidas Passadas
  • Pobres Criaturas
  • Zona de Interesse

 

Melhor diretor

  • Justine Triet – Anatomia de Uma Queda
  • Martin Scorsese – Assassinos da Lua das Flores
  • Christopher Nolan – Oppenheimer
  • Yorgos Lanthimos – Pobres Criaturas
  • Jonathan Glazer – Zona de Interesse

 

Melhor ator

  • Bradley Cooper – Maestro
  • Colman Domingo – Rustin
  • Paul Giamatti – Os Rejeitados
  • Cillian Murphy – Oppenheimer
  • Jeffrey Wright – American Fiction

 

Melhor atriz

  • Annette Bening – Nyad
  • Lily Gladstone – Assassinos da Lua das Flores
  • Sandra Hüller – Anatomia de Uma Queda
  • Carey Mulligan – Maestro
  • Emma Stone – Pobres Criaturas

 

Melhor ator coadjuvante

  • Sterling K Brown – American Fiction
  • Robert De Niro – Assassinos da Lua das Flores
  • Robert Downey Jr. – Oppenheimer
  • Ryan Gosling – Barbie
  • Mark Ruffalo – Pobres Criaturas

 

Melhor atriz coadjuvante

  • Emily Blunt – Oppenheimer
  • Danielle Brooks – A Cor Púrpura
  • America Ferrera – Barbie
  • Jodie Foster – Nyad
  • Da’Vine Joy Randolph – Os Rejeitados

 

Melhor filme internacional

  • Lo Capitano (Itália)
  • Perfect Days (Japão)
  • A Sociedade da Neve (Espanha)
  • Das Lehrerzimmer (Alemanha)
  • Zona de Interesse (Reino Unido)

 

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Destaques  da semana em streaming

O sinal – minissérie – 04 episódios – drama/ficção científica- Netflix

Na trama, a astronauta Paula desparece durante uma missão espacial. Seu marido, Sven, que continua na Terra cuidando da filha do casal, passa a tentar descobrir o que aconteceu. Para resolver esse mistério, ele precisa preparar sua família para uma série de perigos e revelações. As imagens no meio de um milharal me lembraram do ótimo filme de M.Night Shyamalan, “ Sinais” ( 2002). A conferir.

 

 

Somedy feed Phil – 7ª temporada – viagem/gastronomia –Netflix

O americano Phil Rosenthal é daquelas pessoas de quem é impossível não gostar. O carisma do apresentador – escritor  e criador da série “ Every loves Raymond” – que percorre cidades no mundo inteiro mostrando a cultura e a gastronomia torna a série adorável. Não por acaso, ela chega agora à sétima temporada. Nos intervalos, ele conversa com familiares pela internet, gerando outros momentos engraçados e afetivos. Dessa vez, Phil “ será alimentado” e fará amigos em Dubai, Islândia, Kyoto e na Escócia, entre outros lugares.

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Baú de Clássicos

Uma excelente notícia para quem curte os clássicos: agora é possível assinar o Cine Belas Artes a la Carte via Claro/Now/Net. O acervo é pequeno, mas com filmes de qualidade. Um deles:

 

Violência e Paixão (Gruppo di famiglia in un interno) – diretor: Luchino Visconti – 1974

A parceria Burt Lancaster e Visconti deu tão certo em “O Leopardo” (1963) que eles repetiram a experiência dez anos depois. Em “Violência e Paixão” Lancaster interpreta um professor americano que vive sozinho em uma mansão, até ter sua tranquilidade perturbada por uma marquesa nova rica que insiste em alugar o andar de cima. Quando chegam o amante da inquilina e a filha dela com o namorado, a vida do professor vira do avesso. O elenco traz a maravilhosa Silvana Mangano e Helmut Berger.

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Boas notícias

  • A brasileira Juliana Rojas foi escolhida a melhor diretora na Berlinale Encounters, principal mostra paralela do Festival de Cinema de Berlim. Seu filme “ Cidade; Campo” conta duas histórias, com as atrizes Bruna Linzmeyer e Mirella Façanha que estiveram presentes à premiação. (Veja o teaser)

  • Aproveitando a projeção de Cillian Murphy em “ Oppenheimer”, o criador da série “Peaky Blinders”, Steven Knight, confirma que as gravações do filme sobre a terrível família Shelby começarão em breve. Ainda não se sabe detalhes da trama, mas a versão para tela grande precisa ser muito bem feita para fazer jus ao original. Fãs da série, como eu, aguardam ansiosos a volta de Tommy Shelby , líder da quadrilha.

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O SOM DA TELA

E para homenagear as mulheres no dia internacional dedicado a nós, 8 de março, escolhi uma das canções mais conhecidas da história do cinema:  Oh, pretty woman!

O filme de Gary Marshall, com Julia Roberts e Richard Gere, que encantou multidões é de 1990. A canção tema, porém, foi composta por Roy Orbison em 1964.

Ele e seu parceiro de composição, Bill Dees, estavam escrevendo novas músicas quando a esposa de Orbison, Claudette, entrou e avisou que estava indo à cidade fazer compras. Orbison perguntou se ela precisava de dinheiro, e Dees comentou que “uma mulher bonita nunca precisa de dinheiro”. Inspirado nesse mote, Orbison saiu com a frase: “Mulher bonita, andando na rua”. Dees continuou por aí, batendo os dedos na mesa, imitando o ritmo dos saltos altos de uma mulher na calçada. Quando Claudette voltou para casa, a canção estava pronta e Orbison a gravou na semana seguinte. O single foi lançado em agosto de 1964 e passou três semanas no primeiro lugar.

Em 1982, o cover de “Pretty Woman” feito pela banda Van Halen recuperou o nome de Roy Orbison. O sucesso foi tanto que a banda, que pretendia fazer uma pausa na carreira, teve que voltar ao estúdio para gravar um novo álbum.

Vinte e seis anos depois de seu lançamento, “Oh, pretty Woman” estourou novamente graças ao filme de Marshall. ( Relembre no Filmclips Music)

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*Fotos: Divulgação/Reprodução

 

THE END

 

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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