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Colombo se reúne com o Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina

Ao participar na manhã de segunda-feira (5) do Café com Candidatos, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, o ex-governador e candidato ao Senado Raimundo Colombo agradeceu o apoio recebido de todas as entidades da categoria no acompanhamento e na conclusão das obras de restauração da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.

Colombo lembrou do trabalhou que teve, quando era governador, para romper com a antiga empresa inicialmente responsável pela recuperação e a contratação, com dispensa de licitação, da portuguesa Teixeira Duarte, que finalizou a obra em 2019.

“Realizamos coisas importantes, precisamos resgatar e valorizar a participação dos engenheiros nesse trabalho. Estivemos na sede da American Bridge, a empresa dos Estados Unidos que construiu a ponte entre 1922 e 1926, mas ela desistiu de fazer a obra de restauração em razão da crise econômica vivida pelo Brasil e indicou os portugueses”, afirmou.

Colombo também lembrou que a obra da Hercílio Luz foi totalmente documentada. “Cada parafuso velhos e novos foram fotografados para ter a movimentação completa e absoluta. Foi uma grande vitória da engenharia catarinense e dos profissionais pela confiança e transparência”.

No encontro, o candidato ao Senado observou que a reforma política é a mãe das reformas. Para ele, se não arrumar isso, não arruma o resto. Segundo Colombo, pode trocar as pessoas e as siglas partidárias, mas vai continuar dando errado.

O ex-governador mencionou a interferência do Supremo Tribunal Federal no caso do piso salarial dos enfermeiros. “A Câmara dos Deputados votou a favor do piso, com restrições, de que deveria ser de forma escalonada, o Senado aprovou, o presidente da República sancionou e um ministro do STF suspendeu os efeitos. Isto gera uma insegurança, uma instabilidade, uma desarrumação e não tem quem conserta. Por que não se ajustou antes”, lamentou Colombo, ao destacar que 80% das decisões do Supremo são monocráticas”.

Raimundo Colombo disse que a democracia vive um momento rico e interessante, pois as pessoas dizem o que querem, o que não querem, o que aprovam e não aprovam, de quem elas gostam e não gostam e isso, para Colombo, “é maravilhoso”.

“Há uma mudança, uma maturidade e um novo jeito de enxergar que é muito desafiador. É muito bom e vamos aprender com isso. Estamos no início da caminhada e sinto que vem coisa boa, mesmo os desafios sendo muitos”, finalizou.

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