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Dono da Jovem Pan explica demissões após vitória de Lula

Reprodução

Questionado a respeito das demissões de profissionais bolsonaristas da Jovem Pan, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono do grupo, disse em reuniões internas que “a desobediência civil não sairá do meu bolso”.

Conforme a Folha de São Paulo, Tutinha falava sobre as penalidades que a Jovem Pan poderá sofrer caso comentaristas do grupo, que estão contrariados com a vitória de Lula, venham a desobedecer decisões da Justiça e continuem acusando o presidente eleito.

Em sua decisão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou que a Jovem Pan se abstenha de dizer que Lula mente a respeito de ter sido inocentado pela Justiça. A multa fixa estipulada é de R$ 25 mil por infração cometida. Além disso, a Corte Eleitoral concedeu a Lula três direitos de resposta.

Desde segunda-feira, 31, um dia após a vitória de Lula, pelo menos seis jornalistas e comentaristas políticos foram demitidos da emissora. São eles: Augusto Nunes, Caio Coppolla, Guilherme Fiuza, Guga Noblat, Carla Cecato e Maicon Mendes.

A iniciativa das demissões, segundo vem argumentando Tutinha, não é a de mudar a orientação ideológica bolsonarista do grupo, mas colocar nomes que respeitem as decisões judiciais, evitando assim multas e outras punições.

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