No debate da NSC da terça-feira, 27, o governador Carlos Moisés (Republicanos) disse que Jorginho Mello (PL) pediu que não fosse revisado um contrato do governo porque não o favoreceria.
Moisés não deu mais detalhes e Jorginho disse que iria a justiça para processá-lo para obrigar que ele prove tal acusação. O problema é que tudo ficou sem muita explicação e o eleitor ficou com essa bomba na mão sem saber se é verdade ou não.
Mas, numa boa estratégia de campanha para colocar na parede o governador Moisés e também o candidato Jorginho Mello, Amin apresentou hoje uma notícia-crime contra Jorginho Mello na 26ª Promotoria de Justiça de Moralidade Administrativa do Ministério Público catarinense para que se apure a denúncia que Carlos Moisés fez ontem no debate da NSC TV.
Se confirmado a denúncia, pode configurar crime contra a Administração Pública estadual. Esperidião destacou que os fatos informados pelo governador são graves e devem ser investigados rigorosamente. “Se Moisés estiver certo, Jorginho cometeu o crime de advocacia administrativa. Se estiver errado, Moisés cometeu o crime de calúnia. Ambos devem explicações aos catarinenses”, afirmou Esperidião.
O problema é que essa pendência não deve se resolver até o dia 2 de outubro e a dúvida permanecerá no ar, desde que Moisés use seus programas políticos para provar que tudo realmente aconteceu.
O fato é que o negócio rendeu e deve ser macerado até o último momento para que Amin diminua a vantagem para Jorginho e consiga tirá-lo do segundo turno para, aí sim, ficar com o voto bolsonarista.
Veja o vídeo de Amin no debate da NSC TV:
