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Ex-deputado federal João Pizzolatti é condenado em julgamento no Fórum de Blumenau

Na quarta-feira, 28, o ex-deputado federal João Alberto Pizzolatti foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão, que inicialmente será cumprida no regime semiaberto, num processo que o acusava de tentativa de homicídio.

No julgamento, que durou 10 horas, Pizzolatti também foi condenado a pagar R$1,794 milhão a Paulo Marcelo Santos, e teve o direito de dirigir suspenso por dois meses.

De acordo com o processo, no dia 20 de dezembro de 2017 Pizzolatti dirigia a sua caminhonete supostamente embriagado e se envolveu em um grave acidente na Rodovia SC 401, conhecida como rodovia Werner Duwe, que fica entre Blumenau e a cidade de Pomerode, no Vale do Itajaí.

Ele invadiu a pista contrária e atingiu um outro veículo de frente, sem dar a chance do outro motorista desviar. Com o impacto, o carro da vítima acabou capotando e pegando fogo, causando queimaduras de 1º e 3º graus em várias partes do corpo do motorista.

Na sequência do processo, ele teve a carteira cassada, mas novamente foi pego conduzindo um veículo, desrespeitando uma determinação judicial.

Um dos agravantes apresentados no julgamento foi a recusa de João Pizzolatti em fazer o teste do bafômetro, mas o ex-deputado foi gravado em vídeo admitindo ter consumido bebidas alcoólicas antes de dirigir.

Outro ponto colocado pela promotoria foi o momento em que ele foi levado para o hospital pelo Corpo de Bombeiros e antes que o atendimento fosse finalizado, Pizzolatti foi embora sem falar com ninguém.

Dias depois, o ex-deputado foi encontrado e preso pelo então delegado Egídio Ferrari na cidade de São José, na Grande Florianópolis.

Segundo o juiz, a pena tem que começar a ser cumprida imediatamente e ele deve passar as noites no Presídio Regional de Blumenau, podendo sair durante o dia para seus afazeres particulares.

 

 

 

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