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Ex-deputado federal será julgado nesta quarta-feira por tentativa de homicídio

Às 9 horas de quarta-feira, 28, o Tribunal do Juri da comarca de Blumenau vai receber a presença do ex-deputado federal João Pizzolatti Junior para o julgamento da acusação de tentativa de homicídio qualificado.

A 1ª Vara Criminal vai analisar o caso que aconteceu no dia 20 de dezembro de 2017, quando Pizzolatti se envolveu em um grave acidente na Rodovia SC 401, conhecida como rodovia Werner Duwe, que fica entre Blumenau e a cidade de Pomerode, no Vale do Itajaí.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, o ex-deputado estava dirigindo a sua caminhonete em zigue zague e em alta velocidade e supostamente estaria embriagado, de acordo com o processo.

No km 17 João Pizzolatti teria invadido a pista contrária e atingido um outro veículo de frente, sem dar a chance do outro motorista desviar. Com o impacto, o outro carro acabou capotando e pegando fogo, causando queimaduras de 1º e 3º graus em várias partes do corpo do motorista.

Os policiais que atenderam a ocorrência não realizaram o teste do bafômetro e, depois de ser atendido, Pizzolatti fugiu do hospital. Dias depois, o ex-deputado foi encontrado e preso pelo então delegado Egídio Ferrari na cidade de São José, na Grande Florianópolis.

Na sequência do processo, ele teve a carteira cassada, mas novamente foi pego conduzindo um veículo, desrespeitando uma determinação judicial.

João Pizzolatti Junior responde esse processo em liberdade, mas a Promotoria promete dar um fim neste caso que já se arrasta há quase sete anos.

 

Outros problemas

Em 2018 o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) declarou nula a nomeação de João Alberto Pizzolatti Júnior para o cargo de secretário estadual extraordinário de Relações Institucionais, pasta criada em 2016 pela governadora Suely Campos (PP), que era amiga próxima do ex-deputado.

Anteriormente, ele já tinha assumido outros cargos no governo de Roraima, mas acabou impedido pela justiça por responder diversas ações penais, inclusive junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o MPRR, Pizzolatti era réu no STF por suposta prática de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na “Operação Lava Jato”.

Além disso, ele possui condenação por ato de improbidade administrativa praticado no estado de Santa Catarina, fraudes em procedimentos licitatórios e apropriação indevida de valores.

 

Veja o vídeo da prisão de João Pizzolatti em 2019:

 

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