Os protagonistas do carnaval em Florianópolis são os blocos e as escolas de samba, mas muitos vereadores da cidade vão até a passarela Nego Querido assistir o desfile e conversam sobre uma decisão que provavelmente será tomada até o fim do mês de março.
No fim de 2023 a Câmara de Vereadores abriu um processo de cassação do vereador Maikon Costa (PL), que é acusado pelo suplente Sargento Mattos (PL) de ter sido impedido de trabalhar durante os 30 dias que assumiu o cargo de vereador, no mês de setembro do ano passado.
Maikon Costa nega todas as acusações descritas no processo e disse, numa postagem feita na sua rede social no domingo, 11, que está sendo investigado no Conselho de Ética da Câmara de Vereadores por “ser chato”.
Na mesma postagem, ele escreveu que “o pior ceticismo vem junto com a hipocrisia. Quem diz defender o TEA na verdade o persegue na prática. Nos próximos dias o Conselho de Ética poderá cassar pela 1ª vez um vereador em Florianópolis, não por corrupção nem por nepotismo, mas porque ele é chato e incomoda”.
No processo, todas as testemunhas já foram ouvidas e agora o relator, o vereador Diácono Ricardo (PSD), é quem vai dar o parecer que será votado em plenário pelos 23 vereadores.
A recomendação de Ricardo pode ser apenas uma advertência para Maikon Costa ou até a cassação do seu mandato. Nesse caso, quem assumiria a vaga do vereador do PL seria o primeiro suplente, Bruno Becker (PL).
Veja a postagem de Maikon Costa (PL):