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Um respiro na Fundação Catarinense de Cultura

Maria Teresinha Debatin - Presidente FCC (Foto: Warley Alvarenga)

O mês de setembro chegou com uma nova esperança na política cultural  do Estado. São históricos os momentos que trazem esperanças  sobre a relevância que a cultura tem e  a valorização que  sempre deixa a desejar. Passam governos, mudam as tendências políticas e na escala de prioridades  a cultura  sempre  fica nos itens finais  dos  planos governamentais. Claro que  saúde, educação, segurança e  trabalho devem estar no topo,  mas se a cultura tivesse mais espaço, atenção e  inclusão na  realidade,  certamente  todos esses  setores, que são  decisivos na vida da população,  poderiam ficar  mais fortalecidos com  arte, entretenimento, eventos e  tudo mais que a cultura  pode oferecer para o desenvolvimento social e humano.

O Estado  promete, aprova projetos, mas na maior parte das vezes não cumpre, e quando tenta cumprir  esbarra  na procrastinação e na burocracia da gestão pública. Não é necessário fazer nenhuma pesquisa para  entender que  grande parte dos grandes  eventos culturais hoje são  viabilizados pela iniciativa privada através de patrocínios e iniciativas bem sucedidas do mercado. As leis de incentivo, quando bem   utilizadas e agilizadas, também  ajudam  muito a dar fluxo às produções, mas nesse caso vivemos  volta e meia momentos de muitas incertezas.

A recente troca  de comando na FCC – Fundação Catarinense de Cultura – acontece  depois de um período conturbado e que deixa atrasos e cicatrizes na  política cultural catarinense.  A nova presidente da FCC,  Maria Teresinha Debatin, que não é  nova  no cargo, já  comandou  a Fundação entre julho de  2014 e janeiro de 2017,  período  em que se destacou pelos conhecimentos técnicos e administrativos,  fundamentais na gestão  cultural. Maria Teresinha  fez gestão administrativa também em outros setores públicos durante a sua carreira,  algo que  foi fundamental para voltar a assumir a  presidência da FCC, com foco na gestão,  o ponto nevrálgico do atual momento da  Fundação.

Seu antecessor,  Rafael Nogueira, chamava mais atenção  pelos seus posicionamentos políticos e institucionais, pessoais e distantes  do pensamento  do próprio governo que representava, como diz o velho ditado, “mais realista do que o Rei”.  Diversas posições do ex-presidente causaram polêmica não só no  setor cultural, mas junto a boa parte da população, como a  compra de armas para defesa pessoal,  ativismo a favor  da monarquia e o embate com a comunidade LGBTQIA+, com  proibições, cancelamentos e intervenções  em eventos  focados na questão de gênero, algo que nunca foi compreendido, já que a expectativa  sempre  é de evolução e acolhimento plural  e  ao direito de expressão artística.

Mas  sem dúvida,  além desses pontos polêmicos, nos bastidores a situação sempre foi de tensão, a começar pelo  clima desfavorável com os funcionários da FCC,  a relação sempre tumultuada com boa parte  dos agentes culturais, e o principal, a falta de   agilidade e comprometimento nos processos administrativos para dar vazão  aos projetos da FCC, em especial os de fomentos incentivados,  como o  PIC – Plano de Incentivo à Cultura do Governo de Santa Catarina –  que em diversos momentos  trouxe muita insegurança a quem precisa  de uma carta de captação para sair   em busca do apoio das empresas privadas para transformar impostos  em recursos de produção. Soma-se a tudo isso  os atrasos  na recuperação de equipamentos culturais que estão deteriorados, em reforma ou  fechados,  deixando Florianópolis e outras cidades  catarinenses  sem oferta de espaços para as iniciativas dos produtores culturais. É fácil de entender que todos esses entraves  acabaram prejudicando e atrasando  a vida do setor cultural  e  a necessidade de mudança.

A nova presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin,  foi escalada para o desafio  de literalmente colocar ordem na casa,  destravando a administração, agilizando  as decisões, deixar a política e a ideologia no lugar  certo e  fazer as aspirações da cultura avançarem.   Ela tomou posse numa cerimônia discreta, quase como uma reunião de trabalho com os funcionários da FCC, pedindo informes para se atualizar sobre  a  realidade da Fundação.  Até agora não prometeu nada, não falou sobre medidas,  mas nas interlocuções  com os colaboradores e agentes culturais afirmou que tem pressa  para  entender  a situação, rever metas e corrigir  os rumos e processos  para dar vazão aos projetos e cuidados com a cultura catarinense.

Sobre o currículo da nova presidente, logo apareceram comentários  tentando desabonar sua relação com a cultura por ser  numeróloga e cabalista, o que  em absolutamente nada tem a ver com suas qualificações como gestora pública. Ela é também escritora e os  conhecimentos  de  outras áreas, se usados com sensibilidade, no mínimo, podem ajudar a cultura em  toda a sua diversidade.  Por ora, temos motivos para respirar e  torcer  por melhorias concretas.

Dito isso, vamos aos assuntos sobre as realizações culturais na semana e nos próximos dias.

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CRESCE O FAM E O INTERESSE PELO AUDIOVISUAL

Foto: Divulgação

Termina hoje, quarta-feira, 11 de setembro, mais uma edição do FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul, que começou no último dia 05 de setembro, com  uma grande maratona  do audiovisual da América Latina. Na programação filmes, documentários, painéis, debates,  negócios e uma grande diversidade de temas contemplados para exibição nas telas e nas discussões dos encontros de trabalho. Com 28 anos, o FAM  se transformou num dos maiores eventos latino amercianos, com festival de cinema, encontros de  produção  e fóruns  temáticos.  A cada ano o FAM cresce,  absorve tendências,  abre espaço para as novas criações, proporciona  encontros, enaltece a pluralidade  e oportuniza negócios, além de  oferecer espaço a muitas marcas  nacionais e regionais  que são parceiras do evento.   Realizado no CineShow do Beiramar Shopping  e no Majestic Hotel, o FAM  cresce também  em público. Os números ainda estão sendo fechados, mas  em 2024 já superou os 7 mil expectadores  em relação à edição do ano passado e atingindo também maior volume de negócios em comparação a 2023.

O FAM acaba hoje, mas permanece em destaque a exposição Verdejante, uma homenagem ao criador do festival,  Antonio Celso dos Santos, homem de cinema incansável pela valorização do audiovisual. A exposição pode ser vista até  o dia 30 de setembro no Museu da Imagem e do Som, no Centro Integrado de Cultura.

Exposição “Verdejante”
Homenagem a Antonio Celso dos Santos

A solenidade de encerramento do FAM 2024, com a premiação da Mostra Competitiva acontece a partir das   horas, hoje, quarta-feira,  no CineShow,no Beiramar Shopping,  a partir  das 20 horas.

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FALANDO DE AMOR, TRIBUTO A ELIS & TOM

Luiz Zago e Rê Adegas (Foto: Fernando Willadino)

Nesta quinta-feira (12/9), às 20h30, o Teatro Ademir Rosa, no CIC, em Florianópolis, será o cenário para uma noite inesquecível de homenagem ao icônico álbum “Elis & Tom”. O duo formado pela cantora Rê Adegas e o pianista Luiz Zago subirá ao palco para apresentar o show “Falando de Amor”, um tributo que celebra a obra desses dois grandes ícones da música brasileira.

O show de Florianópolis contará ainda com a participação especial do quarteto de cordas ART4 e do artista Kako de Oliveira no vocal, num encontro inédito. Após a apresentação na capital de SC, o show segue em turnê para duas outras capitais brasileiras: dia 18/9 no Blue Note Rio de Janeiro e 25/9 no Blue Note São Paulo. Os ingressos estão disponíveis na

blueticket.com.br .

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RODA DE BENÇÃO

Foto: Divulgação

O Teatro da Ubro será palco para a Roda de Benção com Camila Gomes Benzedeira.  O espetáculo sugere uma experiência de conexão ao incentivar o público a propagar o amor no seu servir, no seu Bendizer, na sua vida diária. Além disso, as pessoas ainda podem conhecer mais sobre a cultura de Florianópolis, marcada pela tradição das benzedeiras.

Desde março deste ano a prática de Benzedura tornou-se um “Bem do Patrimônio de Natureza Imaterial ou Intangível de Florianópolis”, registrado pela Fundação Cultural Franklin Cascaes. O pedido de patrimonialização foi protocolado por um movimento coletivo, em 2021, sendo efetivado três anos depois. Vale destacar que o registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial reconhece a diversidade cultural, viabilizando a destinação de recursos e a implementação de políticas públicas para apoiar, proteger e preservar esses bens.

O monólogo Roda de Benção traz o saber ancestral para o contemporâneo de forma artística. Como reafirma Camila, o palco é um espaço respeitável, em que a liberdade e a arte do encontro são sagrados. “Este é o lugar ideal para alocar a benzedeira”, reflete.  Hoje, 11 de setembro, o espetáculo será no Teatro da Ubro e dia 18 no Museu Histórico Cruz e Souza. A entrada é gratuita.

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“OBJETOS INSTALATIVOS” DE RUBENS OESTROEM

Obra “Coração de Pescador”

Com mais de cinco décadas dedicadas ao mundo das artes, o artista visual contemporâneo Rubens Oestroem se prepara para abrir a primeira exposição individual a céu aberto da carreira. A mostra inédita será  no jardim da Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis.

Segundo o artista, os objetos instalativos, como chama suas esculturas, que passam de dois a três metros de altura, são, na sua maioria, produzidos em madeira, objetos encontrados pelo artista durante suas caminhadas no final do dia  onde mora, ou trazidas pelo mar. São restos de canoas naufragadas, bem como malhas, panos, galhos, madeiras corroídas pelo desgaste e tempo, e algumas por cupins do mar, que recebem uma pintura policromada em verniz e tinta acrílica, e também pedras amarradas ao tecido que formam as obras.

“Tento criar uma situação de instalação que sempre fica impossível de ser repetida e você pode montar ela como quiser na verdade. São peças que remontam uma certa figuração de um objeto geométrico com uma tridimensionalidade”, explica.

Para a curadora Yara Guasque, os objetos instalativos são fruto de uma sorte de operacionalidade inventada na escassez de materiais e ferramentas ditas artísticas. São o reaproveitamento de objetos encontrados ao acaso. E é essa vaga funcionalidade que norteia a concepção e a realização das obr

A exposição  abre nesta quinta, 12 de setembro.

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“BLOOMS”

Raffael Fernandes em suas criações de “Blooms” (Foto: Divulgação)

A galeria do espaço cultural e gastronômico CAZAH, em Itapema, recebe a mais recente criação do multifacetado artista Raffael Fernandes. Intitulada “Blooms”, a exposição convida o público a mergulhar no abstrato, no qual “as emoções se tornam tangíveis e os pensamentos fluem intensamente pela consciência”, segundo o artista. As obras, integradas a uma experiência sensorial de ambientação e sonorização, ficarão em cartaz na galeria do espaço cultural e gastronômico CAZAH ate este sábado, 14 de setembro.

“Blooms” não é apenas uma exposição; é uma jornada pela mente de um artista que construiu sua trajetória na quebra de paradigmas”, explica Diogo Canto, empresário do artista. “Com estilo que combina minimalismo e abstrato, Raffael desenvolveu uma linguagem visual única que desafia o convencional. Seu trabalho convida o observador a refletir, ver além da superfície e permitir que cores, texturas e elementos questionem o óbvio”, completa.

“Blooms” é uma ode aos ciclos do florescimento, com toda sua dor, angústia e euforia que fazem parte do processo. É uma exploração do poder do pensamento, da transformação das emoções em matéria, e da maneira única como cada um de nós observa e absorve o mundo ao nosso redor. Nesta mostra, Raffael convida seu público a parar, observar e refletir. Ele  encoraja as pessoas a encontrarem significado no abstrato, a desfrutar do poder do pensamento e a reconhecer a beleza na natureza transitória das emoções. Afinal, como ele gosta de dizer “no rain, no flowers” (“sem chuva não há flores”).

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FESTIVAL CONFRAILHA BLUES

Fotos: Divulgação

A quinta edição do Festival Confrailha Blues acontece de 13 a 15 de setembro, de sexta e domingo, em Jurerê, onde é realizado desde sua estreia em 2019. A programação gratuita inclui shows e palestras de artistas nacionais e internacionais. Para comemorar os 5 anos do festival, o line-up terá um maior número de músicos dos Estados Unidos, país onde o blues surgiu no início do século XX.

Os norte-americanos confirmados são a cantora Cerissa McQueen, o saxofonista Big Walker e o guitarrista Jock Rockenbach. Três artistas de estilo e instrumentos distintos, provam que o blues é um estilo musical riquíssimo. Cerissa tem um vocal sofisticado, muito influenciado pelo soul e pelo canto das igrejas norte-americanas, o gospel. Big Walker é o artista do folclore, da tradição do blues, saxofonista que na sua trajetória acumula trabalhos em parceria com grandes nomes do Blues. Jock é o guitarrista que transita com destreza pelo blues, soul, rock e R&B, o que fez dele um dos guitarristas mais requisitados da cena de blues da baía de São Francisco.

 Os músicos de blues de Santa Catarina também são destaque no festival. Nesta edição, as guitarras falarão alto, com Papa Swamp e Rick Boy Slim de Florianópolis e Marzio Lenzi, o lageano que é um dos precursores do blues no estado.

“O Confrailha promete ser mais uma vez um prato cheio para quem gosta de boa música e de blues, tudo em um dos lugares mais atrativos e agradáveis de Florianópolis”, lembrou Cris Ferreira, idealizador do evento e que também leva sua guitarra ao festival, além de ser um de seus palestrantes. O palco no lounge da plataforma 1 do Jurerê Open tem no seu entorno diferentes opções de gastronomia, comércio e lazer, em um ambiente ao ar livre próximo à praia, agregando um charme especial ao evento. O espaço é pet friendly.  Mais informações em www.instagram.com/confrailhablues .

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TEATRO PELA ILHA COM O DROMEDÁRIO LOQUAZ

Fotos: Mauricio Garcias

Duas peças teatrais do repertório do grupo O Dromedário Loquaz estarão em cartaz no mês de setembro em diversos pontos da ilha: “Florbela Espanca” e “O Pequeno Príncipe”. No Salão Paroquial da Armação (dias 13 e 14, respectivamente), no Teatro da Ubro (dias 17 e 18) e no Salão Paroquial do Rio Vermelho (dias 27 e 28).

“Conhecer novos lugares é preciso”. Essa é uma das frases que faz parte do texto do aviador no espetáculo “O Pequeno Príncipe”, interpretado pelo ator Cezar Pizetta. Ele conta que suas vivências como pai solo trouxeram elementos para a cena e deram vida para o seu personagem. “Também lembro da minha infância, quando morava no interior do Rio Grande do Sul, onde além de ter lido o livro, assistia aos desenhos animados do Pequeno Príncipe. Ficava imaginando conhecer mundos diferentes, como sugere a própria história, e que hoje vejo como uma experiência que agrega, fundamental para o desenvolvimento do trabalho do ator e também como ser humano”, conta Cezar, que escolheu morar em Florianópolis, mesmo sem saber à época que por aqui passou o aviador francês Saint-Exupéry, escritor do clássico infantojuvenil.

Voltado para o público adulto, o monólogo “Florbela Espanca”, encenado pela atriz Diana Adada Padilha, que apresenta a vida e a luta da poetisa portuguesa que teve um papel vanguardista para o seu tempo. “Florbela Espanca ousou ser ela mesma, ousou desafiar uma sociedade altamente machista do início do século XX e pagou um preço alto por isso. Infelizmente, passados mais de século, ainda somos vítimas do machismo, nossos direitos nunca estão garantidos, nossa moral é sempre questionada, quando ousamos não seguir os padrões sociais”, afirma Diana, que coloca o quanto a peça está em diálogo com a atualidade.

Ambos os espetáculos seguem sob a direção da dramaturga e diretora Sulanger Bavaresco. “O interesse do grupo é aproximar a arte das pessoas, nos locais onde elas moram, facilitando e democratizando o acesso à fruição artística. Será lindo, por exemplo, ter núcleos familiares assistindo juntos às apresentações de O Pequeno Príncipe, compartilhando momentos que ficarão na memória afetiva das crianças.” complementa a diretora Sulanger Bavaresco.

segue descobrir o segredo do que é realmente importante na vida. A entrada é gratuita em todos os espetáculos mais informações no site  www.dromedarioloquaz.com .

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CRIANÇAS NAS TRILHAS 

Foto: Divulgação

O projeto Trilhas de Criança está com inscrição aberta para a oficina “Trilhas de Criança pela Arqueologia de Santa Catarina”. O curso é gratuito e será oferecido de forma online em quatro encontros no mês de outubro. A ideia é compartilhar conhecimento sobre a preservação do patrimônio arqueológico no Estado e, principalmente, estimular a interação lúdica e educativa com o meio ambiente por meio de trilhas que levam a esses vestígios ancestrais. As vagas são limitadas e a inscrição vai até dia 20 de setembro no perfil do projeto.

Em 2023, o projeto realizou trilhas arqueológicas presenciais em Florianópolis, Porto Belo e Garopaba, que proporcionaram vivências transformadoras para crianças e familiares. Durante essas trilhas, os participantes exploraram sítios arqueológicos em contato direto com a natureza, aprendendo sobre as civilizações que habitaram a região e conectando-se com o passado de forma prática e envolvente. A experiência mostrou o impacto significativo que o contato direto com a história e a natureza pode ter nas crianças, despertando sua curiosidade e incentivando a valorização do patrimônio cultural.

Com base nessas experiências de 2023, o curso online oferece dicas valiosas para famílias e educadores que desejam oferecer uma experiência imersiva nos diferentes sítios arqueológicos de Santa Catarina. Outro aspecto importante é a oportunidade para realizar atividades colaborativas em casa ou na natureza, envolvendo exploração e descoberta que fortalecem os laços familiares enquanto adultos e crianças aprendem juntos.

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Partiu 40 anos do Rock in Rio. Na semana que vem eu conto.

No instagram @anselmoprada

 

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