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Governo do Estado e Celesc vão investir na área rural de Santa Catarina

O Governo do Estado e a Celesc lançaram na manhã dessa terça-feira, 4, na Casa D´Agronômica, em Florianópolis, a implantação de 500 quilômetros de rede trifásica em áreas rurais do Estado.

Essa melhoria representa maior oferta de energia elétrica, o que irá viabilizar a ampliação de negócios, mas principalmente evitará as quedas no fornecimento.

O evento aconteceu às 11h com a presença do governador Jorginho Mello, do presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, da vice-governadora Marilisa Boehm, do secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, do secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto, e de deputados estaduais e federais, como Jair Miotto (UB), Carlos Humberto Metzner Silva (PL) e Daniela Reinehr.

Para os anos de 2023 e 2024, estão previstos investimentos de R$ 40 milhões, beneficiando 19.641 clientes. Os 500 km de rede que serão implantados estão distribuídos em 9 cidades de Santa Catarina.

Blumenau (10 km), Chapecó (55 km), Concórdia (74 km), Joaçaba (68 km), Lages (30 km), Mafra (40 km), Rio do Sul (90 km), São Miguel do Oeste (58 km) e Videira (75 km).

Em 2019, a empresa havia lançado o Celesc Rural para atender antigas reivindicações dos produtores rurais e reforçar as redes de distribuição de energia no campo por meio de duas grandes frentes de trabalho:

As novas redes trifásicas com cabos compactos protegidos permitem a instalação de equipamentos mais potentes e modernos para as atividades rurais, contribuindo para o aumento da produção e trazendo uma nova realidade para os produtores e para o agronegócio catarinense.

O setor faz de Santa Catarina referência mundial em qualidade e sanidade dos rebanhos e produtos com destaque para a avicultura e suinocultura. Cada vez mais Santa Catarina se consolida como grande produtor de alimentos e prova que as pequenas propriedades podem gerar renda e desenvolvimento.

CELESC PÚBLICA

Esses grandes investimentos reforçam o discurso do governador Jorginho Mello, durante a campanha de 2022, de manter a empresa no controle do Governo do Estado.

Em janeiro, alguns acionistas, como Lírio Parisotto e a Energias de Portugal, queriam mudar o formado de gestão da Celesc, transformando-a numa empresa privada, onde o Governo de Santa Catarina seria acionista minoritário.

O problema é que Jorginho Mello, durante as eleições, assinou uma carta compromisso com o sindicato dos funcionários da Celesc onde se comprometeu em manter a Celesc pública.

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