Na tarde desta segunda-feira, 10, o governador Jorginho Mello (PL), junto com a vice-governadora Marilisa Boehm (PL), e todo o secretariado, apresentaram um balanço dos 100 dias do atual Governo do Estado.
O evento, que aconteceu às 14 horas no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, iniciou com um minuto de silêncio em homenagem e respeito as crianças atacadas na creche de Blumenau
Também estavam presentes na ocasião o senador Jorge Seif (PL), deputados estaduais e federais, presidente da Fiesc, Mário Cesar Aguiar, a presidente da Fecam, prefeita Milena Lopes, presidentes de outras entidades, prefeitos e vereadores catarinenses.
A apresentação iniciou com um vídeo institucional que mostrou o trabalho do Governo nos primeiros 100 dias, completados nessa segunda-feira. Mostrou o mutirão das cirurgias eletivas, a geração de emprego, a abertura de novas empresas, o lançamento da implantação da rede trifásica da Celesc, os investimentos iniciais na infraestrutura, segurança e as ações pretendidas nos portos e aeroportos.
Logo após a jornalista Ildiane Geiser apresentou outro vídeo que deu destaque para a Reforma Administrativa, a criação do Pafisc e também elencou ações específicas de cada secretaria do Governo.
Em seguida, o governador Jorginho Mello iniciou seu discurso agradecendo as autoridades presentes e disse que hoje era um dia especial para ele. Criticou o governo anterior dizendo que ninguém se preocupou em deixar a sede administrativa do Governo do Estado em condições de fazer um evento dessa magnitude.
Segundo o governador, ele “pinçou” algumas coisas das secretarias, como a análise dos últimos dez anos do governo catarinense, a implantação do Pafisc, destacou o financiamento de R$ 1,7 bilhão para melhorar a infraestrutura do Estado, pretende dar atenção especial aos Portos e Aeroportos, quer que seu governo facilite o acesso aos serviços através da inovação, pretende recuperar os hospitais públicos do Estado e destacou a reforma elétrica nas escolas que permite a colocação dos ar condicionados sem que haja queda de energia.
Viu-se que Jorginho Mello quis deixar claro que a administração do ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) deixou muitas pendências para ele e que agora o seu governo terá que trabalhar, segundo ele, para recuperar o tempo perdido em quase todas as áreas.
Sobre a Secretaria de Segurança Pública do Estado que ainda está sem um secretário, ele disse que a Administração Prisional, que está sob o comando de Edenilson Schelbauer, tem dado muita preocupação para o Governo e essa é uma pasta muito sensível.
Enfim, o governador quis apresentar que já fez muita coisa, apesar do pouco tempo de governo, e que pretende dar ênfase em áreas como exportação, turismo e esporte.
O ponto que mais chamou a atenção foi quando Jorginho Mello falou do caso dos 200 respiradores, que foram comprados pelo governo de Moisés pelo valor de R$ 33 milhões.
“Sobre os respiradores, que vou contar para Santa Catarina, to tentando especificamente pra quem foi parte dos recursos dos 33, os 14 que foram bloqueados e recuperados, e os outros Santa Catarina precisa saber, tá no nível 5 de sigilo, mas a Procuradoria vai ter que saber pra dizer para Santa Catarina quem é que ficou com parte do dinheiro, com a beiradinha”, destacou.
O governador finalizou dizendo que “100 dias é bastante, cem dias de trabalho de luta e de encaminhamentos”. Agradeceu todos os funcionários do governo e que pretende fazer um governo vitorioso, que respeita o dinheiro público e que faça o estado brilhar como ele merece.
