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Governos começam em 2023 com a obrigação de melhorar o maior problema de SC

O governo de Jorginho Mello e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Governo Federal terão que agir com a máxima urgência em Santa Catarina para melhorar o maior problema do estado.

As estradas catarinenses, sejam elas estaduais ou federais, são as piores do país e com as fortes chuvas que caem nesse fim de ano aqui no estado, acabaram piorando ainda mais as condições de tráfego, principalmente no litoral.

A BR 101 já começa a ficar estrangulada pelo grande número de carros e as BRs 470 e 282, que são vias importantes também para o escoamento da produção, pois cortam Santa Catarina do Oeste até o litoral norte, estão em péssimo estado de conservação e com obras que não evoluem há mais de dez anos.

A própria SC 401, que fica no perímetro urbano de Florianópolis, ligando o centro ao norte da ilha, tem problemas a serem resolvidos para que ela possa ser quadruplicada e, quem sabe, pedagiada, para que haja uma conservação permanente, coisa que o estado deixa a desejar.

Santa Catarina tem pouco mais de seis mil quilômetros de rodovias estaduais, tem dez BRs com cerca de 2300 km de estradas federais além de mais de 54 mil quilômetros de rodovias municipais, das quais 1980 quilômetros são pavimentados.

Segundo o relatório da Câmara de Transporte e Infraestrutura da Fiesc, apresentado em junho deste ano, dos 878 quilômetros estudados, viu-se muitos trechos críticos com trincamentos e desagregação do pavimento, buracos e afundamentos e trilhas de roda.

O estudo do engenheiro Ricardo Saporiti mostrou que apesar de investimentos de 307 milhões em manutenção, a situação vem piorando e hoje há a necessidade de recuperação de mais de 60% da malha estadual.

O primeiro impacto desse problema é no turismo, pois estamos na época de maior número de pessoas que vem para o estado aproveitar as belezas naturais. O segundo impacto acontece na escoação da produção agrícola, que geralmente vem do Oeste e há poucas vias até os portos de Itajaí, Imbituba e Itapoá.

E o terceiro impacto fica mesmo para o catarinense que é obrigado a trafegar por rodovias com buracos que causam quebra dos veículos, acidentes graves e até mortes. E esses acidentes nas estradas de Santa Catarina impacta justamente na área de saúde, obrigando o SUS e o Governo do Estado a colocarem mais verba pública na recuperação de gente que nem precisaria estar nos hospitais.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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