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Jorginho Mello indica novo membro do Conselho de Administração da Celesc

Depois que o Conselho de Administração da Celesc barrou o nome de Vítor Lopes Guimarães, nome indicado pelo governador Jorginho Mello, para a presidência da empresa, o governador fez mais uma indicação, agora para compor o mesmo Conselho que o derrotou no início do mês.

O nome indicado por Jorginho foi o do ex-prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior. Durante a campanha de 2022 para o governo do Estado, Cesar deixou de apoiar o candidato Gean Loureiro (UB) e decidiu seguir com o próprio Jorginho Mello.

O ex-prefeito fez uma administração muito ruim em Florianópolis, tanto que sequer concorreu à reeleição e desde então estava administrando as empresas de comunicação da família. Ele é muito visto não só em Florianópolis, mas também em Blumenau e Brusque, onde a emissora que comanda tem filiais.

Na Capital do Estado, a carreira política de Cesar Souza Junior está praticamente sepultada, mas pelo estado, ele ainda encontra apoios por conta do mandato de Deputado Estadual que teve entre 2006 a 2012, quando saiu para concorrer à Prefeitura de Florianópolis.

Cesar também foi vice-presidente do estadual do antigo partido Democratas e exerceu o cargo de secretário de Estado de Turismo no governo de Raimundo Colombo (PSD).

RELEMBRE A DERROTA DO GOVERNADOR NA CELESC

O governador Jorginho Mello (PL) indicou Vítor Lopes Guimarães, atual diretor Comercial da estatal, para o cargo de Presidente, mas não conseguiu a maioria no Conselho de Administração. Com isso, o engenheiro Cleicio Poleto Martins, indicado pelo ex-governador Carlos Moisés (Republicanos), permanece no cargo até que haja um novo encontro do Conselho.

Uma assembleia geral com a presença dos acionistas será chamada para uma data ainda a ser definida para que o Conselho de Administração, presidido por João Eduardo Berbigier, seja destituído e que uma nova composição seja montada para, aí sim, aprovar o nome indicado pelo governador.

Os acionistas portugueses da EDP Energias do Brasil S/A, que são donos do segundo maior lote de ações e tem direito a voto no Conselho, até ficaram ao lado do governo, mas os outros investidores não aceitaram, entre eles o empresário Lírio Parisotto, e decretaram a derrota de Jorginho Mello.

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