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Reprodução/Globo
Morreu na madrugada de hoje, 15, o cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor, aos 81 anos. Ele estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a família, a causa da morte foram complicações do AVC.
Em mais de 50 anos de carreira, Jabor percorreu entre o cinema, o jornal, a TV e o rádio. Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991.
No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Entre os destaques,”Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. O currículo de Jabor ainda conta com os longas “Toda a Nudez Será Castigada” (1973), “O Casamento” (1975) e “A Opinião Pública” (1967).
Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
Publicou ainda livros de coletânea como “Os Canibais Estão na Sala de Jantar”, de 1993, e “O Malabarista – Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor”, de 2014.
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