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Foto: Reprodução

Quem acompanha mais atentamente as notícias em blogs e na TV fechada teve uma semana passada repleta de notícias e preocupações.

No caso do empresário de 57 anos  morto em São Paulo dentro de casa em bairro nobre mostra que ninguém está seguro. Os bandidos entraram ao clonar o portão da garagem. Assim, venceram os muros altos e eletrificados, o sistema de segurança com câmeras e a empresa privada de vigilância. Nada impediu a morte dele, momentos antes da esposa chegar com o filho de cinco anos. Podia ter sido uma tragédia ainda maior.

Mas nada mobilizou mais a mídia nos canais de TV fechada do que a fuga de Carla Zambelli (foto). Foi uma espécie de “perseguição” a deputada, seguindo o roteiro dela desde que deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina.

Zambelli acabou por alimentar as informações contra ela ao fazer vídeos durante seu roteiro até chegar à Itália, e dizer que de lá não sai porque tem passaporte local.

Em cada manifestação dela, o ministro Alexandre de Moraes  aumentava o arsenal jurídico, sendo que o mais recente determina que seja presa preventivamente.

Esse é o típico caso em que a mídia espreme o assunto até cansar, sem necessariamente chegar a um final na prática.

E, entre tantos assuntos policiais da semana, ficou o ataque ao helicóptero da TV Record com mais de 200 tiros, quando sobrevoava um morro do Rio de Janeiro. Ninguém se feriu, apesar de vários tiros acertarem a fuselagem do equipamento.

O episódio comprova a qualidade da segurança no Rio – ou a falta dela – onde quem manda realmente é o crime organizado.

Ninguém está totalmente seguro, na terra e no ar. Uma tragédia pode acontecer por detalhe.

 

Seu Maurício

Foto: Agência RBS

Em 5 de junho, a RBS comemorou o centenário de um dos seus fundadores, Maurício Sirotsky Sobrinho com a inauguração de uma estátua de 2,2 metros no parque que hoje leva nome dele à margem do Guaíba.

Todos aqueles que viveram no meio da comunicação gaúcha até 1986, ano da morte de Maurício, tem algo a ver com o que ele plantou.

É o meu caso.

Adolescente, frequentava as cadeiras de madeira do cine Castelo, no bairro Azenha, onde ele apresentava o programa Maurício Sobrinho.  Uma festa do rádio, muito popular, um show de variedades que reunia cantores famosos no Brasil e o melhor da canção regional.

Era um mestre da comunicação.

Em1984, quando eu gerenciava a Rádio Gaúcha, passei a frequentar o restaurante que reunia executivos para almoço, estava sentado à longa mesa, pela primeira vez, quando ele entrou. Abriu um sorriso e apontou o dedo pra mim:

– Estou de olho em ti, disse.

Aquela menção impactou bastante na minha motivação para os anos que se seguiram na Gaúcha.

Em 1986, eu voltava do México onde fui organizar a cobertura da Copa do Mundo, quando liguei para rádio de um orelhão no aeroporto de Guarulhos. Naquele momento, o féretro com o corpo de seu Maurício passava pela avenida Ipiranga, em frente ao prédio de Zero Hora onde estava sendo homenageado pelos quatro mil funcionários com uma chuva de papel picado.

A partir da aí, entrava para a história.

Seu Maurício, acima de tudo, foi um homem cordial.

 

RRN

A criação da Rede Brasil de Comunicação foi estabelecida pela empresa a partir de 1957, quando Maurício de associou à Rádio Gaúcha de Frederico Arnaldo Balvê. A negociação que se deu entre os dois, levando Maurício mais tarde a assumir o controle, foi o modelo de outros negócios feitos no interior gaúcho e de Santa Catarina com empresários locais.

A Rede Regional de Notícias, que mais tarde virou nome de programa da TV Gaúcha, foi um modelo de negócio inédito no Brasil, onde as emissoras estavam interligadas por micro-ondas – transmissão de sinal de televisão via equipamento no alto de torres ou morros

Seu Mauricio, e o irmão Jayme, foram pioneiros nisso e em outros formatos, sempre um passo à frente do seu tempo.

 

É campeão

Luis Enrique, treinador espanhol, PSG, fez sucesso como jogador e agora como campeão europeu pelo PSG, em uma espetacular vitória por 5 a 0 sobre a Inter de Milão.

Ele também conquistou empatia, desde que perdeu a filha de 9 anos para um câncer ósseo em 2019.

Luis Enrique é admirado pelos franceses. No vídeo está um exemplo como ele chega aos corações dos torcedores do PSG, ao cantar o hino do clube andando de bicicleta.

 

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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