Joinville construiu nos últimos três anos um dos parques tecnológicos com maior expansão no país. Em apenas 12 meses, o Ágora Tech Park atraiu 60 novas operações, entre grandes corporações, entidades empresariais, startups, incubadoras e laboratórios de inovação.
Hoje, o ecossistema soma 1.418 empregos gerados e um faturamento de R$ 750 milhões, o que representa 2,3% do PIB de Joinville. Ao todo, são 98 negócios em três prédios que somam 12 mil m2 de área total – 28 empresas, 8 corporates, 15 startups incubadas, 5 startups consolidadas, além de 14 entidades e associações (como Fiesc, Acate e Sebrae, ABII, ABIMAQ, ABINFER). Este número é 215% maior do que a média dos parques tecnológicos em operação no país, conforme dados do MCTI.
Na visão de Emerson Edel, presidente do Instituto Ágora, o parque “potencializa a capacidade da indústria local se inserir à comunidade de inovação e agregar valor não apenas a seus projetos mas para toda a comunidade e o mercado. Um centro de inovação deve ser indutor de conhecimento e aprendizagem às empresas e profissionais”.
Levantamento recente do parque mostra que quase um terço destas empresas (29%) tem atuação internacional – o que reforça o potencial de crescimento a partir do mercado externo.
Uma das mais recentes operações do Ágora é a sede em Santa Catarina do grupo empresarial World Trade Center – que reune executivos de Curitiba, Joinville e Porto Alegre e tem como foco colaborar para a internacionalização de negócios. O Ágora é sede também da Câmara de Comércio dos Estados Unidos (Amcham) em Santa Catarina.
“Em três anos de atividade, o Ágora se posicionou naturalmente como um ambiente de conexões, que une startups, empresas de diferentes setores, entidades associativas, incubadoras e aceleradoras, além da universidade. É um ecossistema à parte, em que compartilhamos dores e demandas do mercado para cocriar e gerar novos negócios”, ressalta o coordenador de Inovação Ricardo Fantinelli.
Nos últimos meses, o Ágora recebeu comitivas e organizou encontros com representantes de empresas e associações do mercado europeu (Bélgica e Holanda) e da América Latina (Colômbia). No próximo dia 19, o case do parque tecnológico catarinense será apresentado durante encontro da International Association os Science Parks (IASP) América Latina, entidade que representa os ambientes de inovação e TI de todo o continente.