Instituições fortes e representativas do setor produtivo, a exemplo da Fiesc , Facisc, Acate, etc., como sempre atentas ao momento político tentam colocar suas pautas e prioridades aos candidatos ao Governo do Estado, Senado e Câmara Federal. As propostas seguem textos bem elaborados e trazem a essência de soluções que podem e devem ser implementadas para as dores que afligem a economia catarinense. Sim! Santa Catarina é destaque na produção nacional, mas tem dores que afetam diretamente a produtividade e logística, tal como a manutenção e ampliação das rodovias.
Então, estrategicamente para quem acredita na solução das demandas do setor produtivo, é necessário pensar também no cenário possível para o resultado das eleições presidenciais e na capacidade de diálogo do futuro Governador, Senadores e Deputados Federais com o Governo Federal e entre si. Isso não implica necessariamente que estejam do mesmo lado, mas sim que tenham a capacidade de dialogar, mesmo assim tem candidato que já fechou as portas ao diálogo no caso de uma possível vitória do ex-Presidente Lula, enquanto para outros a porta deve fechar no sentido inverso no caso da reeleição de Bolsonaro.
O setor produtivo precisa apoiar e eleger pessoas comprometidas com as necessidades do Estado e do povo catarinense. As propostas da Fiesc, Facisc e Acate convergem claramente para as necessidades e dores do sistema produtivo, mas infelizmente tem em comum o conteúdo de outros anos eleitorais, o que denota a atenção dos então candidatos aos cargos eletivos, porém menor atenção depois de eleitos. Não se constrói um Estado eficiente com bons ouvintes, mas sim com ações concretas e comprometidas e os empresários há muito tempo cumprem esta prioridade.
No dia 23 de setembro a Fiesc receberá os candidatos ao governo do estado para apresentarem as suas propostas ao setor produtivo. O pano de fundo do evento será a edição 2022 da Carta da Indústria, em destaque temas relevantes e os desafios históricos ainda não vencidos em relação a infraestrutura logística e a disfuncionalidade do sistema tributário, a qualidade da educação e a formação profissional.
Saiba mais: https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/opiniao-industria-e-os-candidatos-ao-governo-do-estado
A Facisc lançou a cartilha Voz Única, um raio-X das necessidades do setor produtivo. As demandas foram divididas em 10 áreas prioritárias. A infraestrutura mais uma vez liderou os pedidos, abrangendo 60% dos pleitos listados. Em segundo lugar, veio o item segurança, com 11, 42% dos pleitos e em terceiro veio o item educação, com 7,39%.
Saiba mais sobre as reinvindicações da FACISC em http://www.vozunica.com.br/
A Acate também mantém as reivindicações feitas em eleições anteriores e amplia o pleito sobre a urgência na formação de mão de obra qualificada e dos fundos garantidores, além de compras do governo de soluções das empresas locais.
Saiba mais sobre o documento elaborado pela Acate: https://www.acate.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Agenda-de-Propostas-Setor-de-Tecnologia.pdf
