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Quase metade dos assinantes de TV passa mais tempo no streaming

Foto: Reprodução/Freepik

Entre os assinantes de TV por assinatura, 44,33% não têm o serviço como principal meio de consumo dos conteúdos audiovisuais. Este percentual é ocupado por plataformas como o Netflix, Prime Vídeo e Youtube. É o que aponta recorte inédito da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida apresentada ontem, 26, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), referente ao ano de 2023.

O levantamento passou a apurar os padrões de uso dos serviços de telecomunicações. Ao serem questionados sobre qual é o principal meio utilizado para assistir a conteúdo audiovisual, 55,67% informaram que consome a TV por assinatura. Quanto aos demais,apesar de serem assinantes, 28,40% usam mais os serviços de vídeo por demanda e 13,85% ocupam mais tempo no YouTube.

A minoria dos assinantes assinam apenas a TV por assinatura, sem oferta conjunta a outros serviços (37,75%). Na metade dos casos, a internet fixa está presente no combo (49,94%). Os consumidores que incluem ainda a telefonia fixa são 32,38%, o celular, 30,63%, e assinaturas de vídeo sob demanda, 21,94%.

A média da renda familiar dos assinantes é de R$ 8.501, a maior entre os serviços de telecom. Entre os usuários de internet fixa a média é de R$ 7.739, de celular pós-pago R$ 6.403, de telefonia fixa R$ 6.235 e de celular pré-pago R$ 3.608.

 

Percepção da conexão

Em 2023, o uso da internet para assistir vídeos e filmes representou 52,69% dos consumidores de telefonia pós-paga, 51,72% da pré paga e 86,76% da internet fixa.

O WiFi é utilizado em 84,5% dos casos na internet fixa e 74,5% dos casos na telefonia pré-paga – para ambos, houve aumento em relação a 2022.

A trajetória, no entanto, é diferente para a telefonia pós-paga. Isto porque é a única modalidade a apresentar aumento no acesso via pacote de dados, passando de 30,4% em 2022 para 35,1% em 2023.

A forma de acesso é importante para analisar a percepção do consumidor quando se avalia as atividades mais comuns. As notas de Satisfação e Qualidade para celular não ficam longe da banda larga fixa para atividades que demandam desempenho.

 

*Texto de Carolina Cruz do Portal Tele.Síntese

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