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Que Jogo! Que Final! Que Mundial! Que agonia

Reprodução/FIFA

1 – Ninguém ganha um Mundial sozinho

Nem Messi. Se não fosse eles, que estão na foto, Messi não teria conseguido, depois de disputar três Copas do Mundo, o seu Mundial. Mbappé fez três gols, colocou a taça nas mãos da França, mas Messi com um gol transferiu a decisão para as cobranças de pênaltis. Cada um fez o seu e a decisão ficou para os seus parceiros. Os “amigos” de Messi não erraram e até o goleiro evitou um gol. Mas os “amigos” de Mbappé erraram. Lembrei-me de Alcindo, quando lhe perguntaram por que Zico ganhava os campeonatos japoneses? Ele respondeu:

– Os japoneses que jogam com Zico são melhores do que os outros.

Os argentinos com Messi foram melhores que os franceses com Mbappé.

 

2  – “Banco” de reservas

No basquete, se diz que o time que tem os melhores reservas ganha jogos e campeonatos. No futebol, que se pode trocar cinco jogadores, metade dos que atuam na linha, também posso dizer que quem tem o melhor “banco” ganha jogos.

 

3 – As três estrelas

A primeira foi Mario Kempes, em 1978; a segunda foi Maradona, em 1986 e a terceira de Messi, neste ano, no Catar.

 

4– A seleção do Mundial

Reprodução/FIFA

Começa com ele: Martinez 1 – Pela defesa no último lance e nos pênaltis. Só foi deselegante no gesto com o troféu de melhor goleiro da Copa.

Hakimi 2 – O melhor lateral, lamento o final, na disputa de terceiro lugar, se insurgiu contra o árbitro “catari”. Deve ser punido.

Varane 3 – Foi o melhor zagueiro, saiu extenuado na final.

Gvabiol 4 – Croata com 20 anos, joga na Alemanha. Não teve para ninguém.

Tagliafico 6 – Era reserva, mas quando entrou não amarelou e na final mandou Dembelé assistir o final do mundial sentado.

Amrabat 5 – Ninguém jogou mais do que ele, nem Casemiro, nem ninguém. O marroquino foi o dono da camisa 5.

Ounahi 8 – Ao final do jogo, o treinador Luiz Henrique, da Espanha, perguntou de onde tinha saído o número 8. Não sabia dizer o nome do marroquino, agora sabe.

De Paul 10 – O meio de campo completo que desarmou, passava e corria por Messi. Corria enquanto este caminhava.

Mbappé 7 – Artilheiro do Mundial, como Ronaldo, no Japão e Coréia, marcou oito gols em uma Copa do Mundo.

Messi 9 – Escolhido pela FIFA como o melhor da Copa e pode descansar, porque emulou Maradona e não mais para os argentinos: uma invenção européia.

Julian Alvarez 11 – Guardiola o contratou do City e disse ao mundo que ele era melhor do que falavam. No Catar mostrou que Pepe Guardiola tem razão.

Como treinador seria Lionel Scaloni, que reuniu um grupo de jogadores para transformar em realidade o sonho de Messi e, o dele também!

 

5– E seleção de todos os Mundiais

Até aqui: – Taffarel; Cafu, Bob Robson, Cannavaro e Paul Brietner; Obdulio Varela e Rinus Michel o técnico. Agachados: Zidane, Maradona, Pelé, Ronaldo e Just Fontaine (o francês que fez 13 gols em uma única Copa do Mundo, a de 1958, vencida pelo Brasil).

Reprodução

 

6 – O respeito

Reprodução/FIFA

Ninguém jogou mais do que eles nesta final de sonhos, de agonia e de gols. Messi e Mbappé não serão esquecidos. Eles fizeram os gols que levou esta final e o Mundial de 2022, entre França x Argentina, na decisão de cobrança de pênaltis e, entregaram aos outros jogadores, dizendo: “Nós fizemos a nossa parte, agora é com vocês”!

Reprodução/FIFA

 

7 – Qual é o país do futebol?

Reprodução

Tem gente que acreditou que o Brasil seria o país do futebol. São cinco títulos, mas há 20 anos a seleção brasileira não chega a uma final. O povo argentino recuperou a alegria, depois de mais de 20 anos de governos, que transformaram o país mais rico da América do Sul em uma “coisa” que não sei como descrever, tanto que a imagem deste Mundial é a de Carlos Bejar sentado em uma cadeira, na rua, em frente a uma vitrine assistindo a semifinal entre Argentina x Croácia. Nunca poderia imaginar um argentino, de 83 anos, sem condições de assistir jogos de um Mundial em casa, tendo que sentar-se na frente de uma loja. No dia seguinte ganhou da loja, e da marca, uma TV  para assistir a final na sala em casa.

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8 – Enquanto isso no Brasil

Neymar Jr. se recuperava em Balneário Comburiu da tristeza de ter sido desclassificado. Na foto, com Marco Aurélio Moreira, irmão do Romeuzinho e primo do Milton e do Tullo Cavallazzi.

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9 – Imagens do reconhecimento

Do príncipe e a do presidente Macron, da França, aos personagens desta Copa, que teve a melhor final, dos gols, das revelações e da alegria de um e a tristeza do outro, protagonistas que dividiram o mundo.

Reprodução/FIFA
Reprodução/FIFA

 

10 – Cala a boca

Os alemães chegaram mandando calar a boca. Não conseguiram calar os  torcedores, muito menos os argentinos. Não se mistura política, futebol e religião. Como castigo, voltaram mais cedo para casa e ninguém irá lembrar deles jogando futebol. O gesto não engrandeceu ao futebol.

Reprodução/FIFA

 

11 – Sem repetir o Brasil e a Itália

A seleção francesa queria repetir o que estes moços, na foto abaixo, fizeram em 1962 com poucas mudanças em relação a 1958: Djalma Santos no lugar de De Sordi, Mauro no lugar de Belini e Zózinho substituindo Orlando. Zito, Gilmar, Newton Santos, Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagalo conseguiram o bi campeonato em dois Mundiais consecutivos, coisa que só a Itália conseguiu em 1934 e 1938.

Reprodução

 

12 – Maradona: Como seria Yo?

Reprodução/FIFA

Messi terminou no Catar uma discussão histórica sobre a dúvida que tinha Maradona. “Tu sabes que jogador eu teria sido se não tivesse cheirado cocaína?”, disse Diego a Kusturica[i].

Leo Messi respondeu, nesse domingo, como seria Maradona.

 

13 – Mario Kempes, ao final

“Nós argentinos somos os únicos que discutimos quem é o melhor: Maradona ou Messi”. Esqueceu que houve um tempo em que no Brasil se discutia quem era o melhor do mundo: Pelé ou Garrincha? Pelé ganhou na primeira Copa que disputou, disputou quatro e ganhou três. Messi e Maradona disputaram três e ganharam uma

FIM

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[i] Cineasta sérvio.

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