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Relatório de ONG aponta novo recorde de jornalistas presos no mundo

Reprodução/RSF

O número de jornalistas presos no mundo atingiu novo recorde este ano, com 533, segundo o relatório anual da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta quarta-feira, 14.

O número de jornalistas mortos em todo o mundo, 57, voltou a aumentar. Além disso, 65 jornalistas são reféns e 49 estão desaparecidos, segundo relatório da ONG.

Em relação as mulheres, a ONG destaca que nunca antes registrou um número tão alto de jornalistas presas. Elas são atualmente 78 atrás das grades, um aumento histórico de quase 30% em relação a 2021. As mulheres jornalistas agora representam quase 15% dos presos, em comparação com menos de 7% há cinco anos.

A China, onde a censura e a vigilância atingiram níveis extremos, continua a ser a maior prisão para a imprensa do mundo, com 110 jornalistas atrás das grades. Outro registro de grande repressão é a República Islâmica do Irã, com 47 presos.

A ONG também informa em seu relatório que cresceu também o número de jornalistas assassinados: 57 deles pagaram com a vida pelo compromisso de informar em 2022, um aumento de 18,8% em relação a 2021. A guerra na Ucrânia, é uma das causas do aumento, com 8 jornalistas mortos.

Segundo o relatório, 11 repórteres foram mortos no México, 20% do total, seis no Haiti e três no Brasil. Esses assassinatos, de acordo com a RSF, “tornaram as Américas a região mais perigosa do mundo para a imprensa, com quase metade (47,4%) de todos os jornalistas mortos no mundo em 2022”.

Desde 1995, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) elabora o balanço anual de abusos cometidos contra jornalistas, com base em dados precisos compilados entre 1º de janeiro e 1º de dezembro do ano de publicação.

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