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SET Expo 2024 discute o futuro do mercado programático

Foto: Divulgação

A SET Expo é o maior evento de tecnologia, negócios de mídia e entretenimento da América Latina e este ano foi realizado no Distrito Anhembi, na zona norte de São Paulo, de 19 a 22 de agosto atraindo anualmente mais de 14 mil visitantes, incluindo 3 mil congressistas e 200 palestrantes.

O objetivo é reunir profissionais de radiodifusão, tecnologia, mídia e entretenimento para apresentar as últimas tendências e inovações do mercado, um espaço para discussão e aprendizado sobre o futuro da comunicação.

Entre os temas abordados nos painéis, o último da tarde de ontem, 22, ganhou destaque: O futuro da publicidade digital como fonte de novas receitas para veículos de comunicação.

Entre os palestrantes convidados estavam Riadis Dornelles, COO da PremiumAds e vice-presidente da Associação Nacional de Publishers do Brasil (ANPB), Thiago Fernandes, sócio-fundador da Nextdial, Roberto Araújo, CEO do Grupo Jovem Pan, Antônio Britto, diretor geral do Grupo JBFM, moderado pelo Daniel Starck, diretor a tudorádio.com.

O painel foi um dos pontos altos do evento, abordando as transformações no ecossistema digital e a importância crescente da publicidade programática para as emissoras de rádio e TV.

Dornelles, que liderou a Premium Ads em um período de rápido crescimento e recentemente passou pelo processo de aquisição pela G Global, trouxe vasta experiência na área para discutir estratégias de monetização de conteúdo digital no mercado programático latino-americano.

Roberto, ressaltou a importância de “vender os cross-mídias e muitos projetos”, enfatizando que a rádio precisa apostar em novos formatos, especialmente em vídeo, e ir além da venda de espaços comerciais.

Antônio, abordou a relevância das “ferramentas tecnológicas na monetização”. Ele mencionou a Triton, uma gigante na monetização de áudio, que está começando a ganhar espaço no Brasil. Antônio indicou que essa é uma oportunidade a ser explorada para potencializar os ganhos do setor.

Thiago trouxe à tona a necessidade de uma “aproximação com as big techs”, que hoje comandam a distribuição de conteúdo. Ele apontou essa para garantir que o rádio se mantenha relevante e competitivo nas novas plataformas digitais.

“As rádios devem se reinventar como produtoras de conteúdo. Com o grande volume de informação produzido, elas têm a oportunidade de distribuir seu conteúdo em diversas plataformas, saindo do pensamento tradicional de que vendem apenas o meio rádio. Com isso, podem competir diretamente com a TV e a internet, explorando novas formas de engajamento e receita”, finaliza o COO da PremiumAds.

O fechamento da conversa deixou claro como o ecossistema pode e deve ser uma forma de geração de novas receitas, seja através de vendas diretas de áudio, display, vídeo ou de mídia programática.

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