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Sócios, Klopp, Baderna, Cinco laterais e Conselho do Manga

FOTO-Frederico-Tadeu Reprodução/Avai

1 – Público e vitória

A direção do Avaí anunciou na véspera do jogo contra o Coritiba, na Ressacada, um total de 10 mil sócios e festejou. No dia seguinte, ao vencer o Coritiba, por 2 a 1, dois gols de pênalti, alcançado a quarta colocação na terceira rodada da Série A, a mesma diretoria anunciou que o público no estádio foi de 8.548 pessoas presentes. Os 452 são sócios oportunistas, que completam os 10 mil anunciados, são aqueles que escolhem jogos pontuais, mais “preocupados” com o nome do adversário do que do clube que são sócios.

Reprodução

 

2 – Júnior Rocha, técnico do Figueirense

Na apresentação o treinador Junior Rocha, do Figueirense, disse que gostaria de montar um time que ataca como o Liverpool, de Jürgen Klopp, e defenda como o Atlético de Madrid, dirigido por Simeone. Que ousadia, pois o Figueirense disputa a Terceira Divisão do campeonato brasileiro e não a Champions. Que pretensioso, porque ele não conseguiu fazer o Figueirense jogar como a torcida deseja, como Abel Ribeiro quer e nem a sombra dos times treinados por Rafaela Granitti.

 

3 – Baderna continua

Uma torcida organizada do Avaí foi proibida pelo Ministério Publico de expor: estandarte, bandeira, vestirem a camisa ou exibir símbolos que a identifique. Mas os torcedores que agrediram os torcedores do Joinville podem entrar e até colocaram uma faixa imitando a torcida do Liverpool. Há no regulamento da FCF, da PM e da CBF, que torcedores vinculados a uma organizadas devem se registrar com carteira de identidade, fotografia e endereço. Os torcedores continuam entrando, não houve punição, só para os símbolos. Alguns são sócios e não foram punidos pelos estatutos do clube. Uma punição faz de conta.

 

4 – Dinheiro

Não se forma um time com 11 reservas sem dinheiro. Não adianta encher o plantel com 44 jogadores, que até o final do ano só irão jogar 22, o resto só dá despesas. Custam caro serem contratados e muito mais para mandar embora. Os diretores de futebol ainda aprendem que o sucesso está na qualidade e não na quantidade?

 

5 – Para quem…

Vive reclamando que o preço do ingresso é caro, quando escolhe um jogo pontual para assistir no estádio. O coitado, que se faz de vítima, não sabe que ser sócio sai mais barato. Torcedores oportunistas que se aproveitam da estrutura sem colaborarem com as despesas de manutenção do estádio e do departamento de futebol. Gente que se diz torcedor e não gosta de pagar o “dízimo”. Penso que meus amigos da mídia deveriam saber e distinguir o verdadeiro torcedor do oportunista.

 

6 – Maracanã em reforma

Desculpa. Conta outra pra mim que o jogo Flamengo 0 x 1 Botafogo não foi disputado no Maracanã porque o gramado estava em reforma. O Maracanã trocou recentemente a grama. Este jogo foi realizado em Brasília, onde um “empresário”, amigo do Totti, paga bem, e deu mais público do que se fosse jogado no Maracanã, com furões e organizadas entrando por “baixo da lona”.

 

7 – Reserva pra que?

Li que Muriqui e Morato fizeram falta ao Avaí no jogo contra o Internacional. Será que os reservas que atuaram em POA não servem para nada? E o que dizer dos terceiros e quartos reservas? Os técnicos argumentam que o campeonato é longo, mas o jogador faz contrato até o final do ano. Está na hora de escolher por qualidade e não por quantidade.

 

8 – Flamengo x Altos PI

Ouvi numa emissora de rádio a reclamação de que o treinador Paulo Sousa usou reservas para enfrentar o Altos do Piauí, no segundo jogo eliminatório da Copa do Brasil. Veja bem, se este jogo fosse tão importante, o Flamengo não teria jogador em Volta Redonda, com um público de 15 mil pessoas. Não satisfeitos criaram uma expectativa de dúvida para o próximo jogo do “Mengo” contra o Ceará. Seria bom olhar a tabela de classificação: o Ceará é o 17º colocado na Série A.

Reprodução

 

9 – Seleção e amistosos

Para manter os jogadores com o espírito competitivo, o Tite bateu o recorde e convocou cinco laterais para dois jogos amistosos. Cinco em uma posição onde só jogam dois. Tem alguma coisa estranha!

 

10 – Brincadeira

O jogo de bola é diversão para o torcedor; para os jogadores é trabalho; para os profissionais da crônica um objeto de ofício social de comunicação. Muitos ainda não entenderam.

 

11 – Do goleiro Manga

Campeão por onde andou: “os goleiros brasileiros não saem debaixo da trave, têm que atacar bola nas cobranças de escanteios, faltas quando a bola estiver passando fora da área pequena”.

Fim.

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