A cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina, vive uma política muito efervescente desde 2023, quando o prefeito Clésio Salvaro saiu do PSDB e foi para o PSD.
O vice-prefeito Ricardo Fabris era do PSD e esperava ser indicado por Salvaro para seu o nome do partido para as eleições de 2024, mas o primeiro escolhido foi o vereador Arleu da Silveira e agora o representante do PSD é o ex-secretário Vagner Espíndola.
Com isso, Fabris foi para o MDB para ser candidato a vereador nessas eleições. Teve a candidatura homologada nesse mês de agosto, mas neste fim de semana refletiu sobre as eleições deste ano e decidiu que se afastar temporariamente da política local.
O vice-prefeito de Criciúma diz que acredita no êxito da sua candidatura a vereador, mas que não é a eleição que ele esperava participar. Disse estar preparado para assumir a cadeira na Câmara Municipal, mas que “as escolhas não foram como imaginei”.
Há vários dias ele já vinha refletindo sobre o atual momento político de Criciúma, mas não era o cenário que imagina participar. “Não estava feliz”.
Ricardo Fabris já comunicou a desistência para a direção municipal do MDB e também para o candidato a prefeito da sigla na cidade, o vereador José Paulo Ferrarezi.
Com isso, muito provavelmente o MDB deixa de contar com um candidato que tinha boas chances de vitória em 2024 e, consequentemente, perderá dois representantes no legislativo criciumense, já que Ferrarezi também não voltará por disputar a Prefeitura Municipal.
