O problema não é recente, mas veio a tona novamente depois declaração do Presidente Jair Bolsonaro confessando que demitiu funcionários do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) após autarquia ter interditado a construção de uma obra da Havan, empresa do bolsonarista e empresário catarinense Luciano Hang. A ação dos técnicos do Iphan é um procedimento normal em qualquer país civilizado para preservação de possíveis vestígios históricos, sítios arqueológicos, etc., mas para o Presidente virou uma questão de militância que ultrapassa os limites dos interesses da preservação da história do Brasil. Profissionais foram demitidos por cumprirem a função de fazer valer as normas vigentes de preservação dos acervos históricos, o fato é arbitrário e a ingerência política declarada uma afronta a democracia e as boas práticas no país. Não obstante, vale lembrar os constantes ataques aos funcionários públicos, em última instancia os responsáveis por manter a lei e a ordem. Governar em causa própria ou dos amigos próximos contra as normas vigentes e o interesse nacional não é uma boa prática. O fato merece esclarecimento e se for o caso punição.
SOS Rio Grande do Sul: a solidariedade dos catarinenses em momento de crise
Os catarinenses estão se mobilizando em uma operação de socorro para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Nos últimos quatro dias,