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A Netflix cai na real

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Desde que foi lançada, nos Estado Unidos, em 2007, a Netlix nunca havia levado um tombo como nas últimas semanas, envolvendo a perda de assinantes e de receita. Há várias origens para o problema, entre elas o surgimento de vários concorrentes repetindo o mesmo modelo. Isso é fácil de ver em nossa casa, diante das diferentes ofertas de conteúdos de streaming. A menor distração, a gente acaba assinando quatro ou cinco serviços para acompanhar séries ou filmes lançados fora dos cinemas.

Diante da profusão de ofertas, os programadores se deram conta que o mercado mundial é menor do que o 1 bilhão de assinantes estimados anteriormente. Mesmo com o lançamento de novos produtos, a Netlix deve perder milhões de assinantes, diante do amadurecimento do mercado, da agressividade dos competidores e devido ao aumento do preço em momento de inflação alta em muitos países, inclusive o Brasil – um grande mercado.

A Netflix – e seus concorrentes​ vão continuar investindo em produções próprias, que se revelou um sucesso desde o lançamento do inovador House of Cards. Essa batalha não terá desfecho imediato e para tentar compensar as perdas, o streaming pensa em lançar em até dois anos um serviço mais barato com a veiculação de publicidade. Ou seja, sem demora, a Neflix vai virar uma espécie de canal de TV comercial disfarçado, da mesma forma como anos atrás a TV a cabo veio para inovar sem intervalos e hoje apresenta comerciais regulares.

Qual será a vantagem então? Veremos mais adiante.

 

Manada

No país em que o McPicanha não tinha picanha e foi defenestrado do cardápio; onde estimular invasão de prédio do STF é reivindicada como liberdade de expressão; em que um jornalista da Jovem Pan continua falando que vacina pode matar criança; certas notícias são divulgadas em forma de manada. Elas são repetidas à exaustão para preencher espaço nos inúmeros canais fechados de notícias.

Em algum momento desse processo, seria preciso dar um basta na pauta e não retroalimentar a discussão inútil. A imprensa acaba sendo agente indiretamente de fake News, beneficiando quem vive de criar polêmicas inúteis para ganhar espaço e – talvez – votos.

 

BBB

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O Big Brother Brasil 22 foi um sucesso comercial e de engajamento, porém o programa final não foi tão bem na audiência em São Paulo. Teve uma queda de 24% em relação à média do ano anterior. No Rio, o programa foi melhor, com 32 pontos no Ibope e com 64% de share.

Poderia ser um sintoma de que a audiência está ficando mais exigente entre os paulistas? Provavelmente uma situação de momento, mas a comprovação se o sucesso vai continuar será o BBB 23.

 

Veteranos

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A Globo demitiu mais dois jornalistas veteranos e de altos salários: Chico Pinheiro e Carlos Tramontina. A versão de comum acordo é a maneira atual de suavizar a informação e significa provavelmente que fizeram um bom acerto financeiro.

 

Libertadores

O Canal SporTV ficará mais quatro anos sem jogos da Libertadores da América. A Globo desistiu e outros três canais fechados permanecem na disputa: ESPN, Paramount e Amazon, este último muito interessado em alavancar negócios com futebol.

Em TV aberta, segundo o UOL, a Globo ainda tenta retomar os direitos que o SBT tem desde 2020, e que tem trazido bom retorno de audiência e comercial para a rede de Silvio Santos

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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