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Claudinei salva Chape de novo; Avaí planeja 2024 e Marcílio Dias leva Copa SC

Claudinei salva Chape de novo Foto: Tiago Meneghini | ACF

O técnico Claudinei Oliveira, 54 anos, salvou a Chapecoense do rebaixamento pela segunda vez na história. O que parecia impossível, com percentual altíssimo de probabilidade de rebaixamento, cerca de 77%, a equipe escapou com a vitória de 3 x 1 sobre o Vitória (BA), no sábado, na Arena Condá. A torcida não conteve a emoção e comemorou a permanência no gramado, ao lado dos jogadores. Claudinei, que em 2021 comemorou o título estadual pelo Avaí no mesmo Estádio, já tinha salvado a equipe do rebaixamento na Série A em 2018, quando derrotou o São Paulo, também na Arena Condá.

Claudinei sorri de novo Foto: Tiago Meneghini | ACF

O que precisa ser dito é que Claudinei teve seus méritos nesta “conquista”, deu a volta por cima e sai como grande vitorioso. Chegou em agosto com o time na zona de rebaixamento, dois pontos atrás do Avaí, que também estava no Z-4. A Chapecoense tinha deixado escapar muitas oportunidades de garantir com antecipação a sua permanência, mas tropeçou em adversários diretos em casa. Mesmo com todas as possibilidades de rebaixamento, Claudinei sempre acreditou no projeto. Foi corajoso, correto, gestor presente ao lado dos seus comandados e não entregou os pontos em nenhum momento. Mesmo nas horas mais delicadas, nunca arrumou desculpa para nada. Colhe os frutos de sua persistência.

Qual a diferença da comemoração da torcida da Chapecoense, que invadiu o gramado em Chapecó como se fosse título, para a melancolia da Ressacada com o empate do Avaí diante do Ituano, na Ressacada, igualmente confirmando a permanência? A antecipação da Série B em 2024, confirmada na vitória sobre a Ponte Preta fora de casa, levou o torcedor azurra a extravasar sua irritação, seu descontentamento não só com o desempenho na Série B, mas com os dois últimos anos de insucesso em todas as competições, após a troca de diretoria. O torcedor parece arrependido da escolha feita no calor da emoção.

Despedida melancólica e dispensas

Avaí decepcionou Foto: Jana Mafalda Press

O Avaí encerrou melancolicamente sua participação na Série B do Brasileiro, empate sem gols com o Ituano e já projeta a temporada de 2024. Antes mesmo do último jogo, a direção de futebol liberou lista de dispensa com 12 nomes. Neste domingo, o clube anunciou novas saídas, atletas cujo contrato encerra e não serão renovados: Jean Cleber, Felipe Bastos, Waguininho, Cortez e Igor Inocêncio. São ao todo 17 dispensas.

Para esta segunda-feira, o executivo de futebol Eduardo Freeland deve se reunir com o técnico Barroca, comandante que permanece na equipe para o ano que vem e anunciar os novos nomes que não ficarão na Ressacada. Lembrando que o Campeonato Catarinense começa dia 20 de janeiro. O Avaí terá no calendário o Catarinense e o Brasileiro Série B. Copa do Brasil está fora dos planos depois de 10 anos de sua última ausência.

Revolta contra a diretoria 

Protesto do torcedor Foto: Reprodução Insta MA

O torcedor organizado protestou contra o desempenho da equipe ao longo da temporada e apresentou faixas de protestos contra a diretoria, especialmente contra o presidente Júlio Heerdt, foco da revolta. Coincidentemente, foram dois anos em que o Avaí não ganhou nada, foi eliminado em todas as competições de que participou. E dá saudade do tempo em que o Avaí frequentava a Série A com acessos em sequência: 2014, 2016, 2018, 2021, além dos últimos títulos estaduais em 2019 e 2021, este último em Chapecó, o primeiro conquistado fora de Florianópolis em 100 anos de história. Tem muito o que melhorar.

Marcílio Dias campeão 

Marcílio bicampeão Foto: Fernando Ribeiro / FCF

Foi uma conquista merecida, ganhou em campo, jogando bola, com a vitória de 3 x 1 sobre o Concórdia e garantiu o título da Copa Santa Catarina 2023 e a vaga na Copa do Brasil. Foi o bicampeonato e o terceiro título do Marinheiro nesta competição. Não deu chance ao adversário, que tinha um certo favoritismo, por ter eliminado o Avaí e jogava com o apoio de seu torcedor. O Concórdia frustrou com muitos erros defensivos e seu principal jogador, o meia Silas, não conseguiu brilhar. Quem brilhou mesmo foi o técnico Waguinho, que leva mais um título em Santa Catarina, conquista que Avaí, Figueirense e Chapecoense não conseguiram nesta competição.

 

 

 

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