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Dividido, ódio, resultados, seleção e sobe ou cai?

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1 – … e vim pro Sul

No supermercado que frequento me surpreendo com a origem das operadoras de caixas: Bahia, Maranhão e Pará. Neste último, à maioria é de Belém. Quando fico sabendo canto uma música, que aprendi pequeno, que costumo cantar para o Raimundo e Georgino: “Peguei um Ita[i] no norte… Pra vim pro Rio morar… Adeus, meu pai, minha mãe… Adeus, Belém do Pará. Ai, ai, ai, ai”.

Quando vi a foto acima e um vídeo, que o Paulo Renato me enviou, pensei que o público no setor dos visitantes tivesse vindo de Ita. Eu não acreditei que um bando de torcedores do Paysandu se deslocasse de Belém a Florianópolis para assistir o jogo Figueirense x Paysandu.

A música é de Dorival Caymmi e a voz é da Gal Costa…

2 – Gaviões, viemos de Curitiba

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No vídeo, veja abaixo: todos os mascarados, vestindo camisas de uma “organizada”, cantam que estavam vindo de Curitiba só para bater nos membros da Gaviões, “organizada” do Figueirense.

Durante o jogo, no início, agrediram um torcedor do próprio Paysandu, depois jogaram pedaços de cadeiras, ralos e foguetes nos jogadores do Figueirense, na torcida das sociais e no terreno de jogo, respondendo a provocação de Gustavo Henrique, que ao marcar o segundo gol, ao festejar, arrancou o pau da bandeirinha e correu até onde estava a torcida do Paysandu, simulando, com gestos de atirador, com uma metralhadora, atirando nos torcedores. Este ato desencadeou o caos. A PM teve que subir.

 

3 – Não houve punição

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O jogador Gustavo Henrique não pensou, agiu como um moleque, não pensou nas consequências que seu gesto poderia provocar. Quando um adversário os provoca, reagem com violência. Gustavo deveria ter sido expulso.

O jogo teve momentos dramáticos e de alegria, registrando um público recorde, com ambiente e lotação de clássico decisivo: 19.307 pessoas, 227 ingressos a menos do que a capacidade oficial do Scarpelli. A torcida visitante, vestida de azul, lotou o seu espaço de 10%: 1.954. Foram 17.353 pessoas torcendo pelo Figueirense. O preço médio do ingresso foi de R$ 19,20.

A PM interditou parte do lado sul do estádio próximo aos visitantes, mas não do lado oeste, das sociais. Ambulâncias, estacionadas em locais estratégicos, para serem mostradas pelas imagens da televisão, impediram a visão de torcedores.

Dados do jogo: José Aldo marcou para o Paysandu; Léo Arthur empatou e Gustavo Henrique fez 2 a 1.

 

 4 – Eu não pagaria

Eu não pagaria direito de imagem aquele jogador que fizesse propaganda de chuteiras de graça, não se valorizando como profissional, sem cobrar do fabricante pelo uso, exibindo a marca diante das imagens de vários canais de televisão. Este jogador cobra direito de imagem do clube.

Profissional é como Fernandinho do Athletico e Betão. Ambos usavam chuteiras encobrindo a marca.

Mas não foram só as chuteiras, alguns torcedores usaram a propaganda de tocaia, sem que o clube se beneficiasse com o uso indevido do seu escudo, camisa e prestigio sem autorização.

 

5 – Jogo de volta

Será em Belém do Pará, menos mal que a torcida era de Curitiba, desconfio que do Paraná Clube de Futebol. Haverá reação ao jogador Gustavo Henrique. O jogo será no estádio da Curuzu, no próximo domingo, dia 11, às 17hs. Ontem o ABC empatou com o Vitória em zero.

 

6 – Há esperança para o Barroca

Em Caxias, o Juventude empatou com o Avaí em um gol. A torcida organizada brigou entre si, as imagens da televisão mostraram. Quanto ao VAR? Continuo dizendo que depende do ângulo da câmera: um mostra a bola no peito do Pottker, o outro a bola batendo no braço. Eles escolhem o ângulo e a isso chamo de manipulação de imagem.

Para permanecer, o Avaí precisa conquistar 16 pontos nos 13 jogos que restam. O último será no Maracanã contra o Flamengo, que pode ser o jogo do título, uma festa carioca ou uma tragédia. O que seria para o Avaí a salvação.

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7 – Flamengo x Palmeiras

O time paulista patinou, enquanto que Flamengo e Fluminense também. A diferença é de sete pontos (três partidas). Faltam 13 jogos. Corinthians e Internacional andaram um pouco na fila e hoje, às 20h, tem Santos x Goiás.

É melhor esperar.

Na terça tem Copa Libertadores, o segundo jogo entre Athletico (1) x (0) Palmeiras, em São Paulo e, na quarta-feira, dia 7, no Rio, no Maracanã, às 21h30, será a vez de Flamengo (4) x (0) Veléz.

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8 – Champion 22/23

Terça às 13h45, –  Dínamo x Chelsea e Dortumund x Copenhagen; às 16 h, – Celtic x Real Madrid; Red Bull x Milan; RB Leipzig x Shakhtar; PSG x Juventus e Benfica x Macabi.

Na quarta- feira, às 13h45 – Ajax x Rangers; Frankfurt x Sporting; às 16h: Tottenham x Marselllie; Atlético de Madrid x Porto; Brugge x Bayer Leverkusen; Inter x Bayern de Munich; Nápoles x Liverpool e Barcelona x Viktoria.

 

9 – Copa do Brasil 23

O vencedor da Copa Santa Catarina ganha o direito de disputar a Copa do Brasil em 2023. Até agora jogaram Figueirense 1 x 0 Nação; Marcilio Dias 2 x 2 Carlos Renaux; Joinville 0 x 0 Marcilio; Carlos Renaux 0 x 0 Hercílio Luz; Hercílio Luz 3 x 0 Nação.

O Hercílio Luz é o líder com 4 pontos ganhos, mas o Figueirense, com 3, joga na terça-feira, dia 6, às 20h, contra o Joinville, no Scarpelli, e pode assumir a liderança.

 

10 – Estádio e você

Já viu como se constrói um estádio. Veja aqui.

 

11 – A lista do Tite

Para a Copa do Mundo pode ser divulgada esta semana e Tite tem direito a inscrever 44 jogadores e levar 26. Escolho os onze e alguns reservas como: Alisson; Danilo, Tiago, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Neymar Jr.; Raphinha, Gabriel Jesus e Vinicius Jr.

Antigamente eram só oito no banco, mas podem levar onze e eu levaria estes: Éderson, Daniel Alves, Gabriel Magalhães; Fabinho, Paquetá, Firmino, Rodrygo, Antony e Richarlison.

No Brasil, os cronistas querem que Pedro, atacante do Flamengo, vá a Copa. O Sérgio, meu vizinho me pergunta e respondo: “Os zagueiros que o Pedro enfrenta no brasileiro e na Libertadores estarão na Copa? Eles têm nível de Copa do Mundo?”.

Fim

_________________________

[i] Ita era o nome que designava a classe de navios, ou qualquer um dos navios a vapor brasileiros, pertencentes à Companhia Nacional de Navegação Costeira, que faziam a cabotagem, transportando cargas e passageiros.

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